
Apesar da ansiedade do torcedor pelo retorno ao seu palco habitual, o
Flamengo mantém a postura firme em busca de um acordo que vá ao encontro
de suas metas a longo prazo. Em recente entrevista ao GLOBOESPORTE.COM,
o vice de finanças, Rodrigo Tostes, deixou claro que o Rubro-Negro não
abre mão de um acerto que o permita gerar cerca de R$ 70 milhões anuais
em receitas envolvendo o estádio em até três anos. A segunda proposta
apresentada pelo consórcio atinge apenas pouco mais da metade deste
montante.
Líder do conselho que está a frente das conversas, com a consultoria da
Fundação Getúlio Vargas, Tostes revelou que o ponto crucial não está no
que é oferecido, mas no conceito geral que não permite que o Flamengo
chegue à meta. O consórcio já prometeu, por exemplo, os 43 mil lugares
disponíveis atrás dos gols - que representam o valor mais barato de
ingressos -, mas nenhum dos camarotes, o que não agradou. Diante do
impasse, o reencontro do Fla com o estádio está cada vez mais distante.

Além dos compromissos previstos, o Flamengo já jogou no estádio
brasiliense na estreia no Brasileirão e teve maioria absoluta nas
arquibancadas no empate por 0 a 0 com o Santos. Nesta sexta, a equipe
treina pela manhã e segue para o Distrito Federal.
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