
- Na verdade, enquanto eu estiver em São Paulo, vou nadar em algum lugar que for mais fácil para mim. Mas a ideia é estar no Flamengo a maior parte de tempo possível. É o clube que estou defendendo agora, e é aqui que vou ter as melhores condições para o meu treinamento – afirmou Cielo na quarta-feira, durante sua apresentação oficial no clube.
A programação de Cielo de setembro a dezembro, no Rio dependem da reforma na piscina, que começará assim que o Flamengo conseguir recursos. A presidente Patrícia Amorim afirmou que já tem orçamentos para as obras e está na fase de captação de recursos.
- A nossa ideia é fazer uma obra de término da arquibancada, da sala de musculação e do vestiário, além da melhoria estrutural na piscina. Inclusive, aumentando a profundidade para torná-la um pouquinho mais rápida – disse a dirigente.
A profundidade de apenas 1,60m é o principal problema da piscina do clube. A Federação Internacional de Natação exige um mínimo de 2m, mas recomenda 3m para sediar os campeonatos mundiais e os Jogos Olímpicos. Nesta quarta-feira, em seu primeiro treino na Gávea, Cielo sentiu essa diferença. A água batia na altura da cintura do nadador, que mede 1,95m.
- Ele achou a piscina um pouco pesada, o que vai causar uma sobrecarga nos treinos. Mas isso é bom. Quando ele for treinar em uma piscina olímpica, com a profundidade correta, vai voar – disse o técnico Marco Veiga.
A obra deve durar de seis a oito meses. Mas, de acordo com Patrícia Amorim, Cielo não terá problemas para treinar no Rio. Ela afirmou que foi confirmada a liberação do Comitê Olímpico Brasileiro para usar as dependências do Parque Aquático Maria Lenk nesse período.
- Também temos a opção do Júlio Delamare, mas no Maria Lenk eu posso entrar hoje – garantiu a dirigente.
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