Ameaçados de punição severa, os ex-palmeirenses Maurício e Obina puderam respirar aliviados, nesta quarta-feira, após o resultado de seus julgamentos no STJD. O zagueiro foi suspenso por três partidas, enquanto o atacante por duas. Os jogadores, que haviam sido denunciados no artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (agressão física) por conta da briga em que se envolveram no intervalo da partida entre Palmeiras e Grêmio, no Olímpico em Porto Alegre, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, corriam o risco de pegar gancho de 120 a 540 dias.
A confusão aconteceu durante uma discussão a respeito do lance que originou o primeiro gol dos gremistas. Antes do início do segundo tempo, ambos foram expulsos e os gaúchos venceram o duelo por 2 a 0. As informações são do site "Justiça Desportiva".
A defesa de Maurício - que deverá ser emprestado - foi feita pelo advogado do Palmeiras, Rafael Pestana, que negou a agressão e ressaltou o arrependimento do atleta, que teria deixado o estádio chorando. O defensor teve acatado o pedido para que a denúncia fosse desclassificada para o artigo 255 (ato de hostilidade) – que tem pena máxima de três partidas.
Obina foi defendido por Michel Assef Filho, advogado do Flamengo – para onde o atacante deverá voltar em 2010. O tribunal desclassificou a denúncia do jogador para o artigo 258 do CBJD (atitude antidesportiva). Assef sustentou que Obina teria reagido a uma ameaça de agressão e usou as imagens para desmentir a súmula do árbitro, afirmando não ter havido troca de socos.
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