Paulinho fará cirurgia e para até 2015; Luiz Antonio precisa de três semanas

O Flamengo terá um desfalque para o restante da temporada: Paulinho só voltará a jogar em 2015. O atacante, que se lesionou na partida contra o Coritiba na última quarta-feira e vem andando com auxílio de muletas, foi diagnosticado por José Luiz Runco, chefe do departamento médico rubro-negro, e vai precisar passar por uma cirurgia no joelho direito provavelmente na próxima quinta-feira. O prazo de recuperação normalmente é de seis meses.

- Paulinho é mais complicado, lesão do ligamento cruzado anterior. Foi visto no exame clínico e confirmado na ressonância. Joelho direito. É cirúrgica, necessita de uma reconstrução. Não tem mais condições este ano. Vai ser preparado para iniciar a temporada de 2015. A ideia é que seja operado na próxima quinta-feira. Esperamos que o quadro regrida um pouco para fazer a cirurgia. Normalmente, como previsão seis meses. Alguns atletas com três meses, outros com oito meses. Depende de como organismo vai reagir, como o jogador vai reagir. Torcer para em janeiro iniciar os trabalhos, com uma pré-temporada maior, e começar 2015 com o grupo - avaliou o médico.

Runco também esteve no Ninho do Urubu para avaliar o caso de Luiz Antonio, que sofreu uma luxação no ombro direito. Mas apesar de o volante já ter um histórico de problema no local, o caso é considerado mais simples, e o jogador só deverá precisar de cirurgia se o problema persistir. Ele ainda vai passar por diagnóstico de um especialista, mas deve voltar aos trabalhos em até três semanas.

- Luiz Antonio teve um quadro de luxação do ombro direito. Este ombro já tinha sido operado. Infelizmente, luxou mais uma vez. Fez o exame de imagem hoje e vai ser avaliado amanhã pelo Michael Simoni, especialista em ombro e que cuida dessa parte dos atletas do Flamengo.  Conversamos e, salvo alguma mudança, a ideia é que fortaleça essa musculatura e volte a trabalhar normalmente. Se por ventura sair mais uma vez, aí será feito um procedimento cirúrgico. Mas a ideia é tratar sem cirurgia. Vem na configuração genética a frouxidão nas estruturas que favorecem o trauma. Não foi tão forte. Ele mesmo comenta que passou por situações piores. Mas o mecanismo do trauma fez com que saísse do lugar. Se o exame for positivo, é trabalhar um pouco para fortalecer, sair do quadro de dor e em duas ou três semanas atividade no campo.