
- Fui procurado no fim da semana passada pelo consórcio responsável
pela construção do Engenhão. Eles vêm monitorando a situação da
cobertura desde o início. Esse monitoramento tem sido feito pelo próprio
projetista da cobertura. Já havia tido uma segunda opinião da
cobertura. E me informaram que a cobertura tinha problemas estruturais
de projeto. Perguntei se esses problemas representavam risco para os
torcedores. E a resposta foi "sim", dependendo de determinadas
circunstâncias como velocidade do vento e temperatura. Independentemente
disso, existia o risco. Não sei dizer a proporção. Diante desse fato,
tomei a decisão de interditar o estádio imediatamente até que tivéssemos
maiores detalhes para a solução que pode ser dada.

- Não me foi apresentada ainda nenhuma solução, por enquanto só o
problema. Não é possível que um estádio com tão pouco tempo tenha
problemas estruturais assim. Só desenterdito com uma solução. Não
podemos brincar. Mesmo que demore um ano. Dificilmente vou trabalhar com
gambiarra, espero que a solução seja simples. Mas só quero solução
definitiva - afirmou.
O prefeito eximiu de culpa o Botafogo, clube que arrenda o estádio desde 2007. Segundo Eduardo Paes, o problema é do projeto.
- Não há qualquer relação desse risco com a maneira como o Botafogo vem
conduzindo o estádio. Pelo contrário, há uma série de problemas que o
clube vem resolvendo. É um problema da cobertura, e não da manutenção do
Botafogo. Todos saem prejudicados, principalmente o Botafogo. Já amanhã
(quarta) não vamos poder realizar nenhum jogo no estádio. Reafirmo
aqui, a prioridade absoluta é, em havendo qualquer risco, não permitir
que o estádio seja utilizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário