- Chegar ao profissional é uma conquista do atleta, e ele precisa ter
maturidade para saber lidar com a fama, assédio. É preciso serenidade,
tranquilidade, sem passar dos limites. Não pode pensar: ‘ah, subi, sou o
cara. Mas o Zinho sempre tem uma conversa franca com eles, ele faz
muito bem esse trabalho – afirmou Noval.
Zinho faz palestras para os mais jovens e já deixou claro que os
jogadores da base precisam entender que o processo de treinar com o
profissional e voltar para os juniores tem que ser encarado com
naturalidade. O diretor de futebol também combate estrelismos precoces
dos jogadores ainda em início de carreira.
Noval sabe que o fato de jogadores como Adryan, Mattheus, Cesar, Thomas
estarem integrados ao profissional pode servir de estímulo para os que
sonham em chegar ao time principal. Mas eles precisam estar preparados
para a mudança que pode acontecer de uma hora para outra.
- A verdade do futebol dura cinco minutos. De repente, um jogador está
no juniores, não subiu para o profissional, mas de um dia para o outro é
chamado. Tem que trabalhar forte, ter estrela e aproveitar a
oportunidade – disse Noval.
O diretor acredita que o clube tem resgatado um antigo lema:
- Desde 2010, voltamos ao craque o Flamengo faz, e forma, em casa.
Na transição entre base e profissional, alguns jogadores sentem o
desgaste físico. Noval diz que é normal, e a adaptação acontece
rapidamente.
- O ritmo do jogo dos juniores e do profissional é diferente, na base é
mais corrido, em cima mais cadenciado. Mas os treinamentos são mais
puxados, tem musculação, mas nada que eles não se adaptem rapidamente.
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