sábado, 6 de dezembro de 2008

Abandonado pela torcida, Fla faz último treino do ano com direito a troféu

Grupo tenta driblar clima de fim de festa e buscar a vaga na Libertadores

Quem acompanhou a trajetória do Flamengo no Brasileirão de 2008 não imaginaria que o último treino do ano, na manhã deste sábado, seria tão melancólico. O pequeno troféu colocado em uma mesa ao lado do campo não era o do torneio nacional, mas sim apenas uma homenagem ao “pior do rachão”.

Nas arquibancadas e cadeiras da Gávea não havia ninguém, apenas parentes de atletas e comissão técnica. Em campo, os jogadores que não tiveram as férias antecipadas tentavam demonstrar ânimo.



- Nada mais justo do que ter isso na véspera. A pressão é muito grande o ano todo, e no fim ter esse rachão para descontrair e motivar a galera é importante – diz o lateral-direito Leo Moura.

Assim que terminaram o rachão, posaram para a foto da vitória de costas para a imprensa e em frente a câmeras imaginárias. O capitão Fábio Luciano pediu para que os companheiros entregassem o taça a Dininho no vestiário, para evitar que a brincadeira fosse registrada.


Foto: Cadeiras da Gávea onde ficam torcedores em busca de autógrafos estavam desertas.

Em quinto lugar no Campeonato Brasileiro, o Flamengo precisa vencer o Atlético-PR, em Curitiba, e torcer para Palmeiras ou Cruzeiro tropeçar para chegar à Taça Libertadores.

A delegação embarca para a capital paranaense no fim da tarde. O goleiro Diego teve uma crise renal e ficará no Rio. Ao lado do titular Bruno, Marcelo Lomba e Paulo Victor viajam.

- Vamos com os três – diz o preparador de goleiros, Roberto Barbosa.

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