segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Com um gol em quatro jogos, ataque do Flamengo tira o sono de Mano Menezes

Um gol marcado nas últimas quatro partidas, feito por Elias no jogo contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil. No Brasileirão, o Flamengo não balança as redes adversárias desde o dia 14 de agosto, quando Chicão, de falta, garantiu o empate por 1 a 1 com o Goiás. E a situação já tira o sono do técnico Mano Menezes, que não está encontrando alternativas para fazer o setor deslanchar.

Contra o Corinthians, no domingo, o treinador montou a escalação com Carlos Eduardo, Marcelo Moreno e Rafinha no setor ofensivo, que simplesmente não funcionou no primeiro tempo. No intervalo, ele mudou a distribuição dos atletas e, com as entradas de Gabriel e Nixon, reorganizou a equipe em duas linhas de quatro. Também não funcionou. Tanto que o goleiro Cássio, do Alvinegro paulista, saiu de campo tendo feito apenas uma defesa, em arremate de Elias, na etapa inicial.

Mano diz que a falta de tempo para treinar interfere diretamente no baixo rendimento do setor.

- Quando tivemos tempo para trabalhar, que foi no período da Copa das Confederações, tenho como julgamento que a equipe evoluiu. Agora, não há tempo para isso. Jogamos na quarta, contra o Cruzeiro, e só fui fazer um tático no sábado. E, mesmo assim, não com a intensidade que gostaria.  Além do baixo número de gols, o que me preocupa é a dificuldade de criação. Você pode até perder chances, mas é preciso criar, e não estamos fazendo isso - ressaltou.

marcelo moreno flamengo felipe corinthians brasileirão (Foto: Alan Morici / Agência Estado) 
Moreno e o restante do ataque não levaram perigo ao goleiro Cássio (Foto: Alan Morici / Agência Estado)

O treinador deixou claro que, além de melhoria técnica, será preciso mostrar personalidade na partida da próxima quarta-feira, contra o Vitória, no Maracanã.

- Será um jogo muito mais difícil do que foi hoje (ontem). Nosso estádio estará mais vazio, e o torcedor que comparecer certamente não terá a mesma paciência. Eu preciso tomar decisões que façam o torcedor enxergar que estamos trabalhando em busca da evolução. Até quarta, o papo será mais importante do que o trabalho no campo - finalizou.

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