terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fla negocia patrocínios para cumprir orçamento de 2011



Depois do acerto do patrocínio master com a Procter & Gamble, o Flamengo encaminhará ao Conselho Fiscal duas propostas de uso de um espaço no ombro da camisa e no calção. Os acordos poderão gerar uma receita de R$ 4,8 milhões até o fim deste ano.

As novas parceiras são a Mobil, empresa multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos, e a Brasil Brokers, grupo de vendas de imóveis na América Latina.

A primeira terá a marca estampada do lado direito do calção e desembolsará R$ 2,8 milhões ao clube. Já a segunda pagará R$ 2 milhões para usar o espaço do ombro da camisa.





Apesar de boa parte do conselho ser contra o loteamento da camisa, as novas propostas deverão ser aprovadas para cumprir o cronograma traçado para este ano, que previa R$ 22 milhões em arrecadação com publicidade na camisa.

Caso os contratos sejam aprovados, o clube terá uma receita total de R$ 21,8 milhões até dezembro, tendo seis logomarcas expostas em todo o uniforme.

Para 2012, porém, o cenário será diferente. A Traffic, parceira do clube na captação de patrocínios, e a P&G, patrocinadora master até o fim deste ano, desejam exclusividade de marcas na camisa.

A solução, então, seria usar as outras modalidades do clube como receptoras de patrocínios. A sugestão partiu do Conselho Fiscal do clube.

Pelo acordo feito com o Rubro-Negro no início do ano, a Traffic passa a ter lucro a partir de contratos superiores a R$ 30 milhões. O grupo não participou das negociações com a P&G. O acordo foi costurado e intermediado por meio da 9ine, empresa de marketing esportivo de Ronaldo.

Receitas próximas de dois clubes paulistas

Só pelos acordos fechados no segundo semestre, o Flamengo arrecadará R$ 10,8 milhões em quatro meses, o que renderá R$ 2,7 milhões por mês. Proporcionalmente, o valor colocaria o clube na condição de terceiro maior patrocínio do país, sendo superado apenas por Corinthians e São Paulo.

Com R$ 21,8 milhões que entrarão nos cofres do clube até o fim deste ano, porém, o Flamengo irá se tornar o sexto clube do país com a maior receita gerada por meio de patrocínios.

Mesmo antes de acontecer a aprovação dos contratos com a Mobil e a Brasil Brokers nos próximos dias, o clube já recebeu cerca de R$ 6 milhões da Procter & Gamble, dona das marcas Gillette e Duracell, outros R$ 9 milhões do Banco BMG pelo espaço ocupado na manga da camisa e mais R$ 2 milhões da TIM, que estampa a sua logomarca dentro do número.

O Flamengo estava sem patrocínio master desde 31 de janeiro, quando havia se encerrado o contrato do clube com a Batavo.

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