- Foi uma conversa normal num momento difícil, mas no Flamengo é assim - explicou o atacante.
Enquanto
o capitão rubro-negro e o centroavante atendiam os torcedores,
Vanderlei Luxemburgo, comissão técnica e jogadores se encaminhavam para o
ônibus. Os cerca de 15 integrantes de uma torcida organizada do
Flamengo acompanharam o trajeto da delegação até o ônibus gritando
"Flamengo é minha vida", "Isso aqui não é vasco", "Vamos correr" e
"Acabou o carinho". Palavrões, xingamentos e dedo em riste direcionados
ao veículo rubro-negro compuseram o ambiente no local.
Wallace, Everton e Gabriel não se surpreendem com protestos
Embora boa parte dos jogadores tenham ficado
assustados com a situação, Wallace encarou de forma serena, garantiu
sentir-se seguro e livre de qualquer temor em relação a protestos
maiores.
- Isso é uma fase, vai passar. Não tem nada de
anormal. Vamos ganhar. Flamengo é assim, paciência. Flamengo não tem
ameaça, é cobrança normal como de qualquer torcedor apaixonado pelo
clube.
Gabriel e Everton não fugiram do discurso do capitão e consideram o ocorrido como algo esperado.
- Complicado, temos que mostrar dentro de campo. Acontece, Flamengo é time grande. É isso mesmo - disse Gabriel.
- A gente sabe como é o Flamengo, como funciona. Quando não ganha, a cobrança é grande - convergiu Everton.
Membros de organizada do Fla conversam com Jorge Pinheiro no aeroporto (Foto: Richard Souza/ GloboEsporte.com)
O tempo de reação do time é curto. O grupo volta a treinar na tarde desta terça, no Ninho do Urubu. Na quarta, vira a chave para a partida contra o Náutico, no Maracanã, pela terceira fase da Copa do Brasil, às 22h (de Brasília).
Mais pressão ainda sobre o técnico Vanderlei Luxemburgo, que tem sido muito contestado no cargo. Internamente, há quem já queira a demissão do treinador. Pelo Brasileirão, o próximo jogo será um clássico. No domingo, o Rubro-Negro enfrenta o rival Fluminense, no Maracanã, às 18h30.
Nenhum comentário:
Postar um comentário