segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Jorge Rodrigues rebate Márcio Braga e nega união com Patricia no Flamengo


Flamengo -Patrícia Amorim e Jorge Luiz Rodrigues  (Foto: Vicente Seda /Globoesporte.com)
Após as declarações do ex-presidente Márcio Braga na manhã desta segunda-feira, em entrevista coletiva convocada pela chapa azul, liderada por Eduardo Bandeira de Mello, o candidato Jorge Rodrigues respondeu e rechaçou qualquer hipótese de união com a atual presidente do Flamengo, Patricia Amorim. Braga afirmou que Rodrigues e Amorim se uniram na votação do Conselho de Administração, na última quinta-feira, que terminou com a impugnação das candidaturas de Wallim Vasconcellos e Rodolfo Landim.

Rodrigues afirmou que só resolveu ser candidato por se sentir "traído" por Patrícia Amorim e reiterou que não há hipótese de se juntar à situação. Ele lembrou que se tornou candidato ao ver barrada pela diretoria a empresa estrangeira que ofereceu para planejar uma gestão profissional do clube em junho, em evento realizado em uma churrascaria no Leme, Zona Sul do Rio. A candidata à reeleição Patrícia Amorim infomou, através de sua assessoria, que não pretende responder a Márcio Braga.

- Quem tem boca fala o que quer, e quem tem ouvido ouve o que não quer. O problema do Márcio Braga e do Wallim é que são maus perdedores. Eu deixei todo o meu pessoal à vontade, o voto foi individual, não em grupo. Não votamos contra o Wallim, mas a favor do estatuto. Quanto a essa história de Patricia Rodrigues ou Jorge Amorim, isso não tem o menor fundamento. Eu me lancei candidato quando a Patricia me traiu com referência à empresa que eu ia colocar para planejar uma gestão profissional. Então não posso ir contra o que me propus a fazer. Como vou me aliar a ela agora se lancei a candidatura porque me senti traído por ela? Como vou me explicar com a empresa que agora estou me juntando com a Patricia? Não tem cabimento. Não sou doido, não sou maluco. Não há a menor hipótese de me juntar à Patricia - disse Rodrigues.

Pela manhã, Braga disse que se sentiu intimidado dentro do clube no dia da reunião e se referiu à suposta união dos candidatos contra Wallim como "golpe".

- Que houve golpe, houve. Duas chapas fizeram um pacto para impugnar a oposição. Eu me senti ameaçado dentro do Flamengo nesta reunião. Tal qual a mulher do João (Henrique Areias, sentado ao lado de Braga), o filho do Eduardo... Eu detesto homem me olhando de cara feia. E passei por constrangimento dentro do Flamengo, daquela corja que estava lá. Só compareço ao Flamengo daqui para frente com minha segurança pessoal. Hoje temos uma candidatura que pode ser Patricia Rodrigues ou Jorge Amorim. É isso que estamos combatendo, essa é a verdade, e só vejo condições nesse grupo para acabar com aquela bagunça que está instalada.

A eleição no Flamengo está marcada para o dia 3 de dezembro. Além de Patricia Amorim, Jorge Rodrigues e Eduardo Bandeira de Mello, concorrem Lysias Itapicurú, Maurício Rodrigues e Ronaldo Gomlevsky. Bandeira de Mello substitui na chapa azul, ao lado de Walter D'Agostino, os candidatos impugnados pelo Conselho de Administração, Wallim Vasconcellos e Rodolfo Landim.

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