Os denunciados vão responder
pelo art. 129, parágrafo 6º combinado com o art. 13, parágrafo 2º,
alínea C, ambos do Código Penal. As penas previstas variam de dois meses
a um ano de prisão. A Justiça já marcou a audiência de instrução e
julgamento para o dia 13 de dezembro, às 13h, no IX Jecrim.
O
episódio aconteceu na Avenida das Américas, próximo ao InfoBarra, após
Adriano e Júlio Cesar deixarem uma casa de show em Jacarepaguá,
acompanhados de outras quatro mulheres convidadas para irem até a casa
do jogador. De acordo com a denúncia, Julio Cesar carregava uma arma de
fogo, registrada em seu nome, da marca Taurus, tipo pistola, calibre 40,
o que era de conhecimento de Adriano, que na época era jogador do
Corinthians.
Segundo a denúncia, os acusados deixaram de observar o
dever mínimo de cautela e criaram o risco da ocorrência de lesão
corporal no momento em que Julio Cesar se omitiu do dever de cuidar da
guarda da arma e permitiu que fosse manuseada por Adriano no interior do
veículo, sem que o jogador possuísse habilidade técnica para tal.
Adriano teria exibido a arma para os ocupantes do veículo, puxou o
ferrolho da pistola, tirou o carregador com munições e, imprudentemente,
entregou a arma nas mãos de Adriene.
Em seguida, a vítima
entregou a pistola nas mãos de Adriano, que, "inábil e sem adotar
qualquer cuidado", repentinamente disparou a arma e atingiu, com um
único projétil, o dedo indicador da mão esquerda da vítima. Adriene
sofreu lesões que resultaram na necessidade de reconstrução da falange
do dedo indicador esquerdo, através de transplante ósseo,
revascularização e diversas intervenções realizadas em duas cirurgias.
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