terça-feira, 15 de setembro de 2009

Léo Moura, o parceiro do Imperador. Em campo, no hotel, nos cliques...

Quase 30 jogadores no elenco do Flamengo. Apenas dois deles transitam frequentemente entre as notícias de esportes e celebridades. Léo Moura e Adriano não são parecidos apenas por causa dos “cliques” dos paparazzi. A dupla divide os quartos nas concentrações, as preferências musicais e uma infância em favelas cariocas.

Ambas começam com Vila. A do lateral é a Kennedy, em Bangu, na zona oeste. No lado norte do Rio de Janeiro e encravada no Complexo do Alemão está a Cruzeiro, comunidade famosa pela devoção do Imperador.

- A nossa história é parecida, saímos de lugares pobres, vencemos na vida e não largamos as raízes. Sempre que posso, vou à Vila Kennedy – disse Léo, que recentemente reatou com Camila, namorada de quando ainda morava na comunidade.

O lance do terceiro gol do Flamengo na vitória por 3 a 0 sobre o Sport, sábado, foi ensaiado na concentração. Ao som de pagode, funk e hip hop. Nem dormindo o Imperador incomoda Léo.

- A gente gosta das mesmas coisas, então não tem problema. E ele nem se incomoda quando dorme e a luz fica acesa, por exemplo. Ah, e não ronca. É um cara muito tranquilo – explicou o camisa 2.

Jogador, sim. Mas que curte a vida...
Na era em que jogador de futebol também tem um pé na indústria dos famosos, o assédio fora de campo é uma peculiaridade dos dois. Cada passo de Adriano é monitorado. Ele já apareceu na praia, na boate, na laje... Com Léo Moura não é diferente. Recentemente, a separação da cantora Perlla foi acompanhada passo a passo na imprensa.

A prova de que o lateral “está na moda” vem no site oficial. Em três dias, 16 mil fãs se cadastraram para acompanhar as novidades sobre a carreira dele. Léo também está antenado no mundo virtual e é um dos dois jogadores (Marcelo Lomba é o outro) que admitem publicamente que utilizam o microblog Twitter.

- A gente conversa sobre esse assédio. Acaba sendo uma coisa normal. Lógico que às vezes extrapola, mas faz parte. Com o sucesso algumas pessoas acham que não temos o direito de curtir a vida – disse o lateral-direito.

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