domingo, 19 de julho de 2009

Mascote do Flamengo nasceu contra o Botafogo

Foi logo após um jogo contra o Botafogo, no dia 1º de junho de 1969, que o urubu passou a ser o mascote do Flamengo. Há 40 anos, um grupo de torcedores soltou o animal no Maracanã com uma bandeira amarrada nas patas e ele voou até pousar no gramado. Hoje, é motivo de orgulho para os rubro-negros.

O Flamengo venceu por 2 a 1 e, no dia seguinte, o cartunista Henfil fez uma charge dele com a camisa rubro-negra no Jornal dos Sports. A partir daí, ele passou a ser considerado o símbolo do clube.

- Meu pai tinha bronca porque os clubes tinham como mascotes personagens americanos, como o Popeye (Fla) e o Pato Donald (Botafogo). Quando soltaram o urubu no Maracanã, ele fez uma charge já no dia seguinte e logo depois foi criando outros personagens. Fez um negão, o urubu, para o Fla, um português bigodudo, Bacalhau, para o Vasco, um cara engravatado, o Pó de Arroz, para o Flu, o Cri-Cri, que era o torcedor insuportável do Botafogo daquela época, e o Gato Pingado, que era o do América - conta Ivan Cosenza, filho de Henfil.

Atualmente, o Urubu é o apelido enraizado dos rubro-negros a ponto de o departamento de marketing aproveitá-lo como mascotes e animadores da torcida nos dias de jogos de futebol e basquete: o Uruba e o seu filho Urubinha.

Eles são vividos, respectivamente, por Marcos Camões e pelo anão Cosme da Silva. Eles não podem, por estratégia de marketing, ter suas imagens reveladas. Mas contaram ao LANCENET!, por e-mail, fatos engraçados.

- Antes do início de uma partida, eu estava fazendo a festa com meu filho (Urubinha) no gramado. Ele estava pulando e depois caiu. Tivemos de levar ele para fora do campo. Sorte que era só um mal-estar por não ter comido direito antes do jogo - conta Uruba.

- Uma vez estava andando no gramado, mas tropecei e acabei dando uma cambalhota. A torcida foi ao delírio. A partir daquele dia, sempre faço coisas engraçadas porque eles gostam - diz Urubinha, que costuma ser derrubado de brincadeira pelo pivô Baby no basquete.

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