segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cuca evita entrevistas no desembarque do Fla, e Adriano não volta com o grupo

Espremido entre seguranças e dezenas de repórteres, Cuca apenas balançou a cabeça negativamente quando questionado se daria entrevistas no desembarque do Flamengo, no início da tarde desta segunda-feira. O dia seguinte à humilhante derrota por 5 a 0 para o Coritiba, no Couto Pereira, foi de vergonha e silêncio para os rubro-negros no aeroporto Santos Dumont. Adriano não voltou com os companheiros.

Enquanto fugia de maneira constrangedora das entrevistas, o treinador teve ouvir ironias de alguns torcedores, entre passageiros e trabalhadores do local.

- Para só cinco minutinhos para se explicar. Só cinco! Isso não é Botafogo, não. Não adianta ficar com essa cara de choro – disseram alguns transeuntes. Não houve qualquer protesto de torcidas organizadas no local.

Cuca deixou o local no ônibus do Flamengo e seguiu para a Gávea. Na véspera, ainda no estádio Couto Pereira, ele sintetizou o sentimento após outra derrota.

- O sentimento que temos agora é de vergonha. É o que todo jogador e torcedor do Flamengo tem depois de uma derrota por 5 a 0. É um absurdo. Mas vamos explicar o quê para eles? - questionou.

Apesar dos problemas de relacionamento com alguns jogadores e das críticas públicas que fez a Adriano na última semana, a diretoria decidiu manter o técnico no cargo.

Adriano, aliás, foi um dos jogadores que não desembarcaram no voo da delegação. O curioso é que amigos levaram o carro do Imperador até o aeroporto para buscá-lo. Josiel e Everton ficaram em Curitiba para curtir a folga com os familiares. Apenas Bruno e Everton Silva atenderam à imprensa. O goleiro novamente assumiu a culpa pelo fracasso.

- Há pouco tempo eu era herói e agora virei vilão. Mas vou dar a volta por cima - garantiu.










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