quarta-feira, 20 de maio de 2015

Aditivo de contrato do Maracanã será assinado nas próximas semanas

A concessionária que administra o Maracanã não vê problemas com o valor do investimento obrigatório anunciado pelo Secretário Estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, para permanecer com a concessão da arena: R$ 120 milhões. O montante é quase cinco vezes menor do que o previsto no edital de licitação (R$ 594 milhões), mas superior ao número obtido pela concessionária no seu estudo para reequilíbrio do contrato (R$ 90 milhões). A diferença, contudo, não será obstáculo para assinatura, que está por detalhes de formatação de contrato e acontecerá nas próximas semanas.
 
 
Gramado Maracanã 2015

 
Questionada oficialmente, a concessionária se posicionou de maneira evasiva: "Conforme já informado pelo Poder Concedente, estamos em fase final de assinatura do aditivo contratual que regerá a concessão pelos próximos 33 anos. A concessionária só se manifestará sobre as novas bases contratuais após a assinatura do aditivo".
 
A assinatura do aditivo trava os planos do Flamengo de voltar à carga para tentar assumir a administração do Maracanã. Recentemente, o vice de finanças rubro-negro, Rodrigo Tostes, chegou a dizer que o clube poderia assumir o estádio "no dia seguinte" se a concessão fosse desfeita.


O governo já vinha dando sinais - como a interferência na questão do preço dos ingressos no Campeonato Carioca - de que tentaria evitar uma nova licitação, o que poderia provocar atraso nas obras olímpicas, que ficarão a cargo da Odebrecht. A concessionária enviou o seu estudo para reequilíbrio do contrato em fevereiro e também já havia deixado claro que não pretendia devolver a arena.
 
 

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