
Para a torcida, a estreia do atacante é vista como a luz no fim do túnel. Ao lado de Diogo, ele tentará apagar, na última rodada do turno, a péssima imagem deixada pelo pior desempenho ofensivo de um time na história dos pontos corridos — 14 gols em 18 rodadas.
Com 30 anos, Deivid não pensa mais em ter outra aventura fora do País. Com três passagens pela Europa — Lecce, da Itália; Bordeaux, da França; e Fenerbahce, da Turquia —, o atacante se vê no ponto certo para brilhar com a camisa rubro-negra. Enquanto tenta ajudar o time, que está a quatro pontos da zona de rebaixamento, mira outros objetivos.
E, pelo menos nos sonhos, mostra-se em sintonia com o sentimento da torcida: “Ganhei quase tudo pelos clubes em que joguei aqui. Desde que acertei com o Flamengo, penso em ganhar títulos 24 horas por dia. Sou louco para ganhar a Libertadores e cheguei com muita fome e vontade”, diz Deivid que, apesar da idade, ainda pensa em seleção brasileira.
Criado no subúrbio carioca, Deivid deixou o Rio ainda aos 17 anos. No futebol paulista, fez sucesso no Corinthians e no Santos, adversário da estreia. Conheceu, na cidade santista, a mulher, Juliana, com quem teve seus três filhos, cujos nomes estão tatuados na pele: Giulia, 6 anos; Cauan, 4; e Maria Rosa, 3 meses. De volta ao lugar onde nasceu, ele vê no grupo do Flamengo potencial para ser campeão brasileiro, feito que conseguiu pelo Cruzeiro, em 2003, e com a camisa do Peixe, em 2004.
“ Já trabalhei com grupos vitoriosos e era o mesmo ambiente daqui. No Santos, o time havia perdido Diego, Alex, Paulo Almeida, mas, com o Vanderlei (Luxemburgo), fomos campeões ”, lembra Deivid.
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