A
Comissão Parlamentar de Inquerito (CPI) do Futebol que está sendo
conduzida no Senado tem duas sessões previstas para a próxima semana. A
primeira delas, marcada para terça-feira, tem como objetivo aprovar uma
série de requerimentos, entre eles o convite a Wagner Abrahão,
empresário do Grupo Águia e parceiro de longa data da CBF. Mas o que
mais chama atenção na lista é a quantidade de requerimentos para o
Ministério Público. A CPI quer informações da Procuradoria-Geral de cada
estado, solicitando todos "os documentos e informações produzidos pelo
Ministério Público Estadual referentes a ações judiciais e procedimentos
internos, eventualmente existentes", que envolvam a federação em
questão e seus dirigentes. A segunda sessão, prevista para a próxima
quinta, será a oitiva do jornalista inglês Andrew Jennings.
No
Rio, há um racha entre os clubes e a Ferj, comandada por Rubens Lopes.
Flamengo e Fluminense estudam maneiras de não disputar o Campeonato
Carioca, ou apenas participar com equipes secundárias para evitar
sanções. A entidade está na lista e o presidente do Flamengo, Eduardo
Bandeira de Mello, é um dos convidados para prestar informações à CPI. O
presidente da CPI, Romário, pede ainda a indicação de um auditor
fiscal, um agente e um perito para auxiliar nos trabalhos.
Entrará
na pauta também um requerimento pelo contrato entre a CBF e a Mafrig
Global Foods, detentora da marca Seara. A empresa tem contrato para
patrocinar a seleção brasileira até 2026, por R$ 27 milhões ao ano e um
helicóptero.
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