Na articulação entre o Flamengo e a Doyen Sports, cujo representante na América Latina é o empresário Renato Duprat, ficou acordado que o clube pagará cinco milhões de euros (ou aproximadamente R$ 16,5 milhões) por 50% dos direitos sobre Cirino, ao fim de um contrato de três anos. Caso o jogador seja negociado antes disso, o clube ficará com 20% do valor e a Doyen com 80%. O departamento jurídico do Flamengo analisou os mecanismos mais seguros diante das novas regras da Fifa que começaram a valer nesta quinta.
De janeiro a abril, novos contratos com a participação de terceiros como investidores ainda poderão ser assinados, mas com duração máxima de um ano. A partir de maio, não será mais permitida a participação de terceiros em direitos sobre atletas. Ou seja, caso a documentação não tivesse sido assinada, a transação só poderia ter validade de um ano, o que provavelmente inviabilizaria o negócio.
- O investidor empresta dinheiro, mas quer como garantia o próprio jogador. Pronto, já não pode. Porque é uma participação em uma venda futura. É muito simples: clubes e jogadores estão proibidos de firmar contrato com participação de terceiros sobre os direitos do atleta, ou participação de terceiros em venda futura total ou parcial desses direitos. Se a garantia do negócio é um percentual de venda do jogador, o investidor só terá a garantia por um ano a partir de janeiro e, a partir de maio, não poderá mais ter nenhuma - analisou o advogado Marcos Motta, membro do grupo de estudos da Fifa que definiu a medida.
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