quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Consciência Negra: Obina

Xodó da maior torcida do Brasil, o atacante Obina, do Flamengo, já sofreu com ofensas sobre sua cor. Apesar de lamentar tais situações, ele prefere não dar muito cartaz para quem o insulta, geralmente um torcedor de algum clube adversário do Rubro-Negro.

– Já cansei de ser xingado por torcedor adversário(principalmente do vasco) nos jogos, ser chamado de macaco, mas sempre encarei como uma forma de o torcedor extravasar. Nunca dei importância porque são casos isolados, que você percebe que a intenção é demonstrar que você é adversário do time dele.

Tirando as palavras desnecessárias das torcidas rivais, Obina, felizmente, nunca passou por situações de preconceito.

– Nunca sofri qualquer ato racista diretamente e espero não ter que passar por uma situação dessas – revelou o atacante baiano da Gávea.

Em sua opinião, as pessoas andam muito individualistas, o que acaba prejudicando as causas que pregam a igualdade entre os povos e suas raças.

– No mundo de hoje cada vez mais as pessoas se preocupam com seus problemas particulares. Na verdade, falta participação do povo, e não apenas dos atletas. Nos times há negros, brancos, e todos se dão bem.

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