Depois da ida para o
basquete espanhol aos 17 anos, quando foi atuar no Torrejon, e uma
primeira passagem sem muito brilho pela Gávea em 2011, o armador
precisou voltar ao Tijuca - clube onde começou a carreira - para ganhar a
experiência e a confiança necessárias para engrenar dois anos mais
tarde no time mais tradicional da modalidade no Rio de Janeiro.
Gegê, Chupeta e Douglas após o título do Flamengo na LDB (Foto: Fabio Leme)
- Foi um ano maravilhoso. Ser campeão no adulto e também no sub-22 é
muito bom, além de está sendo meu momento de afirmação na equipe do
Flamengo, que está no NBB. Sou novo, tenho muito a evoluir e não tem
esta de não querer atuar entre os mais jovens, não tenho este tipo de
ego, vaidade. O que eu quero é marcar meu nome na história do Flamengo e isto só
vem com títulos - afirmou Gegê.
Gegê em ação contra o Minas na última semana. O armador foi decisivo na conquista rubro-negra (Foto: Fabio Leme)
A
mudança na forma de atuar dentro de quadra veio através de observações
fora dela, já que é acostumado a conversar muito com seu pai, mas,
principalmente, pelo amadurecimento de sua personalidade, o que é visto
durante as partidas.
- Converso muito com meu pai, que foi
atleta, e ele sempre fala que eu tenho que agarrar todas as
oportunidades que passam. Tento sempre fazer isto. Outra coisa
importante é que estou me sentindo com liberdade para falar com o
pessoal, dar opinião, poder fazer isto em quadra também. Teve um momento
que eu não estava sendo - admitiu o camisa 19.
- Em 2014, eu pediria o título inédito da Liga das
Américas, que não temos e depois sonhar com a seleção brasileira. Este
ano fui convocado para a seleção de novos e foi muito bom. O (José) Neto
vem me ajudando bastante, o (Rúben) Magnano (técnico da seleção) sempre
está por aqui vendo os jogos. Mas sei que tenho muito a crescer ainda,
que está cedo. Mas sonhar, sempre sonho - completou.
Gegê pela seleção de novos contra o Canadá (Foto: Wander Roberto / Divulgação)
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