- Independente da origem da jogada, o gol é legal. Se for a cabeçada, o
pé do jogador do Botafogo está saindo, mas é uma luta do olho humano
com a máquina muito difícil de ser vencida, porque a referência do
assistente, na maioria das vezes, é o corpo do jogador. Fica difícil ver
partes como o pé, que dá condiçao. Na regra, friamente dentro da lei, é
legal. Um gol mal anulado. Mas dentro do campo de jogo é muito difícil
de ser interpretado - explicou, durante o "Troca de Passes".
Questionado se, caso Elias realmente estivesse impedido, se a jogada de
Bolívar tornaria a posição legal por iniciar um novo lance, Gaciba
afirmou que é uma questão de interpretação, já que também pode ser visto
como um rebote que o rubro-negro aproveitou.
- Essa questão é interessante colocar, porque estamos radicalizando a
modificação na regra. Neste caso, para o Bolívar ser origem da jogada,
só se considerar que houve erro técnico do jogador. Que ele teve posse
de bola, que teve a bola à sua disposiçao e cometeu um erro técnico. E
me parece que isso também, já que ele tenta dominar na coxa e a bola
foge. Poderia ser considerado, mas a questão do desvio, não é qualquer
movimento do defensor que é considerado desvio. O jogador tem que buscar
o jogo, sair da sua posição e tocar a bola mal para se considerar
origem (do lance). Nesse caso o jogo vem até o Bolivar, a bola foi até
ele, então pode ser considerado rebote. Mas tem essa interpretação de
ser erro técnico. Se ele já tinha a bola e dominou mal, tornando-se
origem da jogada - concluiu o comentarista.
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