- Não é nenhuma surpresa para mim, dentro do
imediatismo do futebol brasileiro. Se eu tivesse colocado o Amaral e
perdêssemos, seria o Amaral o alvo. Sempre tem o bode expiatório. Acho
uma covardia muito grande com um menino que pode se tornar um grande
jogador. Se tem um responsável, fui eu, que escalei. Não me arrependo de
ter escalado naquele momento, de ter dado oportunidade a ele. Acho uma
covardia muito grande colocar o Mattheus como grande vilão dessa
derrota. O culpado vai ser sempre alguém.
Luxa ainda se disse triste pela derrota, mas tratou o resultado como algo natural dentro do futebol.
-
A vida continua. Você sabe que pode ganhar ou perder. Perdemos, e hoje
voltamos ao trabalho pensando no jogo de domingo. Seis jogos para
completar uma vitória e sair totalmente da confusão. Não estou feliz.
Triste pela derrota, mas com a consciência de que ela podia acontecer.
A
atuação do Galo no confronto realizado no Mineirão foi ressaltada por
Luxemburgo. O técnico afirmou que a eficiência do Atlético foi
incontestável e que está satisfeito com a trajetória do Flamengo na Copa
do Brasil.
- Eu sabia que o Atlético Mineiro se entregaria ao jogo. Quando eles empataram, eu já preparei a cabeça pensando que precisaria de um jogador com uma bola boa na frente. O Mattheus é esse jogador, que pensa, que raciocina. O problema do futebol brasileiro é que queremos achar um culpado e esquecer a competência do adversário. O Atlético, além de jogar uma partida com muita eficiência, estava totalmente determinado a ir à final da competição. Não vamos culpar uma pessoa. Eu me sinto orgulhoso e satisfeito com o grupo que tenho. Se olharmos três meses atrás, esse grupo era execrado. Mas é um grupo com vontade incessante de superar as deficiências e limitações técnicas. Esse imediatismo é muito forte e, às vezes, maltratamos alguém por causa disso.
- Eu sabia que o Atlético Mineiro se entregaria ao jogo. Quando eles empataram, eu já preparei a cabeça pensando que precisaria de um jogador com uma bola boa na frente. O Mattheus é esse jogador, que pensa, que raciocina. O problema do futebol brasileiro é que queremos achar um culpado e esquecer a competência do adversário. O Atlético, além de jogar uma partida com muita eficiência, estava totalmente determinado a ir à final da competição. Não vamos culpar uma pessoa. Eu me sinto orgulhoso e satisfeito com o grupo que tenho. Se olharmos três meses atrás, esse grupo era execrado. Mas é um grupo com vontade incessante de superar as deficiências e limitações técnicas. Esse imediatismo é muito forte e, às vezes, maltratamos alguém por causa disso.
Treinador disse não se arrepender de ter colocado Mattheus no duelo com o Atlético-MG (Foto: Pedro Martins / AGIF)
Domingo, na Arena Pernambuco, contra o Sport, o Flamengo faz o primeiro dos seis jogos que restam para o término do Campeonato Brasileiro. Sem Léo Moura, Gabriel e Eduardo da Silva, ambos lesionados, Luxa disse que o time não terá grandes modificações.
- Não vamos mudar muito, não. Já vou pensar no time de domingo para depois termos uma semana limpa importante. Eu já conversei com os jogadores. O jogo será difícil domingo, porque ainda temos a derrota (para o Galo) dentro do corpo. Mas temos que ter uma capacidade grande de analisar a derrota e crescer.
A partida contra o Sport será realizada às 17 horas (de Brasília). O Rubro-Negro ocupa a 10ª colocação, com 43 pontos.
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