quarta-feira, 23 de julho de 2008

Destino de Felipe só deve ser decidido na próxima semana


A definição do futuro do meia Felipe, do Al-Saad, do Qatar, só deverá acontecer na próxima semana. Havia a expectativa de que o jogador conseguisse sua liberação com os árabes na última terça-feira, quando estava programada uma viagem para Doha, onde conversaria com os dirigentes. Como o presidente do clube está viajando, o encontro foi adiado e ainda não tem data programada para ocorrer.

- Nós íamos viajar na terça-feira, mas o presidente do Al-Saad está viajando. Estamos esperando a resposta deles para viajarmos e tentarmos a liberação. No fim desta semana ou no início da próxima vamos embarcar - diz o empresário de Felipe, Rodrigo Pitta.

Dois clubes do Rio de Janeiro lutam para ter Felipe: Flamengo e Flu. O Vasco também havia demonstrado interesse no jogador, mas o negócio esfriou depois que a nova diretoria assumiu o clube. O Rubro-Negro, no entanto, parece sair na frente da concorrência. O meia já teria acertado as bases salariais e só estaria esperando a liberação do Al-Saad para assinar o contrato. Desde a época que Renato Augusto saiu do clube, Kléber Leite, vice-presidente de futebol, disse que Felipe era uma entre as possibilidades de reforço do Fla.

- Falei com um monte de gente, não só com ele. Trabalhamos com quatro ou cinco possibilidades - afirmou.

Nas Laranjeiras, Felipe é visto como o substituto ideal de Thiago Neves, que vai disputar as Olimpíadas de Pequim e ainda tem chance de se transferir para a Europa e não voltar ao Tricolor. Com a ajuda do patrocinador, o clube estaria disposto a cobrir as ofertas dos concorrentes.

Felipe já atuou no Flamengo (2004) e no Fluminense (2005). A saída dele, tanto do Fla quanto do Flu, foi marcada por polêmicas. Na Gávea, os dirigentes não gostaram de ele ter atirado a camisa no chão após fazer um gol sobre o Cruzeiro. No Tricolor, ele foi suspenso por 180 dias pelo STJD por ter dado um soco no volante Marcos Mendes, em uma partida contra o Campinense-PB, pela Copa do Brasil. Depois, acabou dispensado por indisciplina após discutir com o técnico Abel Braga e o dirigente Paulo Bhering.

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