Em sua análise, o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, deu sinais de que não cederá à pressão de Lopes. Teixeira avaliou que o fato de a CBF ter respondido publicamente a uma nota enviada diretamente pela presidência da Ferj para Del Nero é um indicativo de que o prestígio de Lopes junto à cúpula da confederação não é tão sólido. Analisou, ainda, que dificilmente a CBF vai querer comprar uma briga com diversos grandes clubes em um momento de fragilidade política. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, já afirmou ao blog que a posição da entidade em relação à Sul-Minas-Rio é diferente da adotada pela Ferj, e deixou claro que a Liga só está sendo levada para votação em plenário por conta da falta de consenso.
Os demais dirigentes, depois de ouvir as palavras de
Teixeira, concordaram e passaram a discorrer sobre renovação de contrato
de transmissão - talvez a maior preocupação dos clubes de menor porte
por conta do racha com Flamengo e Fluminense, que já sinalizaram
disputar o Carioca com times "B". Um deles chegou a afirmar que acredita
que a Ferj tentará tirar as verbas dos clubes que não usarem as suas
principais equipes. Não há, no entanto, nenhuma confirmação oficial a
esse respeito.
A reportagem então se apresentou a Teixeira, pedindo uma entrevista, que ele prometeu para depois do arbitral. Levantaram-se os quatro, seguindo para o encontro de clubes. Minutos depois, Rubens Lopes entrou pelo portão principal da entidade e, questionado se a Sul-Minas-Rio estaria em pauta no arbitral, foi enfático:
- Sul-Minas-Rio não existe. É ficção.
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