
Um
caldeirão para chamar de seu. No aguardo do desenrolar das negociações
da Odebrecht, governo do estado e duas concorrentes para assumir o
Maracanã, o Flamengo quer fazer da Arena da Ilha uma verdadeira panela
de pressão para os adversários. A diretoria estuda três projetos de
modelagem da arquibancada - que serão erguidas após o Botafogo retirar
as cadeiras atuais - e quer adotar estilo mais próximo de caldeirão.
A
ideia é ter arquibancadas mais inclinadas e próximas do gramado, com
capacidade de pouco mais de 20 mil espectadores. O Conselho Deliberativo
do Flamengo aprovou em reunião realizada nesta segunda-feira o contrato
assinado pelo clube com a Portuguesa da Ilha. Até o fim da semana deve
ser definida pela diretoria o desenho de como vai ficar o estádio. O
acordo prevê que o Flamengo pague cerca de R$ 7 milhões ao clube
português, para utilização do espaço por três anos. O clube também vai
pagar pela utilização dos bares e estacionamento.
As obras
estão previstas para começar nos primeiros dias de janeiro. A previsão é
fique pronta a estrutura em 60 dias, perdendo o primeiro turno do
Carioca e a Primeira Liga, mas com “estreia” assegurada na Libertadores.
Mesmo se voltar ao Maracanã, a ideia é atuar no estádio lusitano em
jogos de menor porte.
- Não podemos falar nada de aspectos
comerciais, mas existe sim um projeto de ampliação para 20 mil
espectadores, um pouquinho mais: 21 mil pessoas. Vamos fazer a reforma
das instalações também, com gramado de primeira qualidade e vestiários
também vão ser todos reformados - disse o presidente do Flamengo,
Eduardo Bandeira de Mello.
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