sábado, 24 de maio de 2008

Torcida 'Fla-Boca'


Rubro-negros já se preparam para torcer pelos argentinos na semifinal da Libertadores contra o Fluminense


Onde estiver estarei...Oh meu Bocão !!!



Fla-Boca, a torcida que já nasce duplamente campeã do mundo. Com esse slogan e a missão de secar o Fluminense na semifinal da Libertadores, um grupo de torcedores comandado por Ramon Castro, 60 anos, que é fanático pelo time argentino e, desde 1978, quando veio da Argentina para o Brasil adotou o Flamengo como grande amor, assistirá ao primeiro jogo, quarta-feira, em Buenos Aires. A mobilização para a partida de volta, dia 4, no Maracanã, será ainda maior, com a promessa de confecção de 500 camisas.

“Temos 40 pessoas para ir a Buenos Aires. Levaremos faixas e camisas do Flamengo. Sou Boca e rubro-negro. No Maracanã, não será diferente, apenas evitaremos camisas para não dar problema”, afirma Castro, que desde criança assistia aos jogos na La Bombonera, e depois trocou de casa para o Maracanã. Ele já viaja hoje para Buenos Aires. “O Fluminense será atropelado”, aposta José Carlos Peruano.


Castro chegou ao Brasil em 78, e pegou a geração de Zico, Leandro, Júnior e companhia. Segundo o argentino, a torcida Fla-Boca não surgiu apenas pelo fato de secar o Fluminense. “Na Gávea, já passaram jogadores argentinos como Doval e Mancuso”, destacou o torcedor, que é parceiro de Renato Gaúcho, mas deixará a amizade de lado. Em 1998, foi criada a Fla- Madrid, e em 98 a Fla-Manchester, ambas para secar o Vasco, primeiro no Mundial de Interclubes, e a outra no campeonato da Fifa.


Mobilização na rede


Ontem, comunidades foram criadas no site de relacionamento Orkut, com a idéia de secar o Fluminense. “Na eliminação contra o América, a torcida arco-íris vibrou. Vamos ao Maracanã em peso”, diz um dos membros.


“Vamos Boca, vamos ganhar; somos metade mais um; somos o povo, o carnaval. Boca, te levo na alma! E cada dia te quero mais”, cantarola Castro, em portunhol: ‘Boca va salir campeón’. Mas caso a final fosse Boca e Flamengo, ele não tem dúvida: “Mengão, é claro”

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