A eliminação precoce do Flamengo na Taça Rio reativou a urgência por
reforços. E, como reflexo da frustrante campanha no Carioca, um antigo
sonho renasceu para os cartolas, já de olho no Campeonato Brasileiro:
Robinho.
— Quero expressar minha tristeza e pedir desculpas ao
torcedor, que está sempre presente. É uma realidade nossa, estamos num
momento de renovação, de mudanças. A gente vai formar uma equipe
competitiva para o Brasileiro — disse Jorginho.
Descartado por
Eduardo Bandeira de Mello, em dezembro, o astro das pedaladas novamente
desponta como um sopro de esperança. Os esforços de Rafinha e Hernane
não vêm sendo suficientes, e os recém-chegados Elias e Carlos Eduardo
(que se machucou cinco minutos após entrar em campo, no empate contra o
Duque de Caxias) viraram coadjuvantes.
Com o desempenho pífio na
Taça Rio, a diretoria está certificada de que é preciso retomar o
projeto Robinho. Assim como na época do último contato, o empresário
Eduardo Uram está autorizado a refazê-lo. Em dezembro, ainda conhecendo
os buracos financeiros do Flamengo, os cartolas pisaram no freio frente
aos altos valores para contratar o atacante — o clube italiano queria
cerca de R$ 26 milhões para liberá-lo, e Robinho pediu um salário
astronômico, superior a R$ 1 milhão.
Sem pressa, ao contrário do
final do ano passado, o Rubro-negro terá tempo até reabrir a janela de
transferências para obter recursos, parceiros e garantias que viabilizem
a transação. No dia 3, o clube conseguiu a Certidão Negativa de Débito,
possibilitando intensificar o relacionamento com a Caixa Econômica
Federal (estatal) para patrocínio máster.
A favor do Flamengo vem a
má fase de Robinho no Milan — só fez dois gols na temporada — e a
proximidade com a seleção brasileira, para ainda sonhar com a Copa do
Mundo de 2014. O Santos também está no páreo.
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