Agora, os rivais agilizam os trâmites para que se inicie o mais rápido possível a venda de ingressos para a decisão.
Representantes do Fluminense, Flamengo e Ferj compareceram ao Fórum do Tribunal de Justiça logo no início da manhã para definir o jogo. Antes, nesta madrugada, tentaram derrubar a liminar, mas não encontraram o desembargador que deveria estar de plantão para caso de urgência. A decisão foi adiada para esta manhã.
Enquanto a liminar não era cassada, Fluminense e Flamengo foram ao TJD e pediram para que a decisão fosse disputada com portões fechadas. O pedido foi aceito, mas será revertido com a cassação da liminar que determinava torcida única.
Inicialmente, quem atendeu clubes e Ferj no início desta manhã foi o desembargador André Emilio Ribeiro. Ele se declarou impedido de julgar o processo por ser sócio-torcedor do Flamengo. Com isso, o processo foi encaminhado para para uma câmara cível, composta por três desembargadores, sendo um relator. Este, Gilberto Clovis, analisou com urgência o pedido de liminar para o domingo e tomou a decisão de cassar a liminar e abrir os portões para as duas torcidas cariocas.
Fim da torcida única?
O mérito do recurso que pede a extinção da liminar - ou seja, todo o seu teor - também precisa ser analisado. Ou seja, a liminar não será definitivamente derrubada nesta sexta. O que o relator pode fazer, por enquanto, é dar uma liminar suspendendo provisoriamente a decisão de torcida única nos clássicos cariocas até que seja julgado o mérito do recurso por esse colegiado de desembargadores.
Entenda o caso:
No dia 17 de fevereiro, o juiz Guilherme Schiling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio, determinou que os clássicos realizados no estado seriam com torcida única. Clubes e Federação, após audiência, conseguiram a suspensão da liminar para a semifinal entre Flamengo e Vasco, no sábado. Para a decisão, contudo, as discussões voltaram à tona. O Fluminense, sorteado como mandante do jogo, ganhou o direito, após audiência na tarde desta sexta, de jogar apenas para sua torcida. Eduardo Bandeira de Mello e Pedro Abad afirmaram ser contra a decisão e recorreram.
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