O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, declarou na noite desta sexta-feira que "a CBF é simpática" à disputa de um torneio organizado pela Liga Sul-Minas-Rio no primeiro semestre do ano que vem. Mas fez várias ressalvas ao comportamento do diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil, que nesta semana o chamou de "cobra".
- Nós temos simpatia pela ideia, entendemos que pode ser algo bom como é a Copa do Nordeste. Se ajuda os clubes, se cai no gosto popular, por que não? Mas Kalil deu uma conotação política para a Liga, de tentar destruir as federações. Nós não vemos essa vontade política nos clubes, mas ele faz, ele vai para o confronto, ataca, e isso dificulta o diálogo.
Na próxima terça-feira, a CBF vai realizar uma assembleia-geral para discutir a inclusão do novo torneio já no calendário de 2016. Nesta sexta-feira, os clubes que formam a Liga decidiram que o torneio será realizado mesmo que a CBF não o aceite. Feldman afirma que há dois entraves:
- Tem dois problemas: as datas podem conflitar com a pré-temporada e também pode haver conflito com o intervalo mínimo de 60 horas entre as partidas. Por isso convocamos a assembleia-geral, para que todos decidam. A CBF vai respeitar as regras, os estatutos, não vamos passar por cima das leis.
Feldman lamentou o "comportamento belicoso" de Kalil tanto nas reuniões entre Liga e CBF quanto nas entrevistas concedidas pelo ex-presidente do Atlético-MG ao longo desta semana. Kalil acusou a CBF de vazar para a imprensa que seus filhos participaram de reuniões da Liga - e chamou Feldman de "cobra".
- Em nenhum momento trabalhamos para vazar qualquer notícia. Nós mandamos para a reunião nosso mais alto escalão possível, e ele levou a equipe dele. Os clubes me perguntaram quem estava na reunião e eu informei quem estava. Não tenho nenhuma crítica a isso, eu respeito a família.
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