quinta-feira, 11 de junho de 2015

Depois de nova suspensão, Capitão Léo é expulso do quadro social do Flamengo


Leonardo Ribeiro Flamengo (Foto: Felippe Costa/Globoesporte.com)
O agora ex-conselheiro Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, está expulso do quadro social do Flamengo. Em reunião do Conselho Deliberativo na noite desta quinta-feira, foi aplicado contra ele o artigo 57 do Estatuto do clube, que prevê a exclusão em caso de duas punições em período inferior a um ano - foi suspenso por 30 dias duas vezes, ocorridas entre 2013 e 2014. Foram 193 votos favoráveis à exclusão, 90 pela absolvição, nove em branco e seis nulos.

A primeira punição aconteceu por conta de agressão, em outubro de 2013, a um conselheiro idoso conhecido como Joca, que tinha 68 anos à época. A outra, em março do ano seguinte, devido ao fato de ter acusado o então vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, de ter "ordenado" Flamengo, Fluminense e vasco a se manifestarem publicamente contra a reeleição de Rubens Lopes, que acabou sendo consolidada no mês em questão. A acusação foi feita no dia do pleito na Ferj.

Mesmo com a exclusão, Capitão Léo pode voltar ao quadro social depois de 360 dias. Mas, para isso, terá de comprar um novo título. Além disso, terá ainda de passar por uma comissão de sindicância, que avaliará se ele pode ou não reingressar.

Capitão Léo presidiu o Conselho Fiscal na gestão de Patrícia Amorim e era um dos maiores opositores à atual administração. Em 2010, foi pivô do racha entre Patrícia e Zico, diretor executivo de futebol à época. Acusou o Galinho de que o contrato entre o CFZ (Centro de Futebol Zico) e o Flamengo, firmado no mesmo ano, seria lesivo ao Rubro-Negro. Ainda levantou suspeitas de que os filhos do ídolo teriam participado de negociações de jogadores. Por isso, foi processado pelo camisa 10 da Gávea. Na Justiça, recuou e disse que jamais havia suspeitado da atuação dos filhos de Zico.
 


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