O
procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD),
Paulo Schmitt, vai esperar provas e informações mais sólidas do
Ministério Público para avaliar se fará novas denúncias no caso
Héverton, que causou o rebaixamento da Portuguesa para a Série B no ano
passado. Uma apuração do MP de São Paulo e outra interna da própria Lusa
apontam que ex-integrantes da diretoria do clube receberam dinheiro para que o jogador fosse escalado na última rodada do Brasileirão de 2013.
- Estou fazendo um levantamento, é tudo muito especulativo ainda - afirmou Paulo Schmitt ao GloboEsporte.com, na manhã desta quarta-feira.
Os
próximos passos do STJD estão condicionados ao MP. Um inquérito sobre o
caso foi aberto no início deste ano na Justiça Desportiva para apurar
se houve corrupção de algum dos envolvidos. Schmitt aguarda novas provas
que possam virar fato de denúncia para julgamento no tribunal.
-
Foi pedida pela Procuradoria a abertura de um inquérito na Justiça
Desportiva em fevereiro e ainda está em andamento - lembra o
procurador-geral.
A
esfera desportiva aguarda novas informações, já que não tem poder de
investigação para, por exemplo, pedir quebras de sigilo ou escuta
telefônica. As linhas de apuração do MP e da própria Lusa apontam que o
então presidente Manuel da Lupa e alguns colaboradores foram
beneficiados pelo erro do clube, que escalou Héverton, suspenso, na
partida contra o Grêmio, no Canindé, a última do Brasileirão 2013.
Com
o julgamento no STJD, a Lusa perdeu quatro pontos e foi rebaixada. Na
edição de 2014 da Série B, o time não conseguiu se reestruturar e já foi
rebaixado para a C do ano que vem.
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