Junte um professor
apaixonado pelo Flamengo com uma turma sedenta por 'facilidades' em
realizar uma prova. No fim, 38 alunos vestidos de Rubro-Negro, em uma faculdade particular de Cuiabá. Bem ao estilo do
professor que torce pelo Bahia e adotou a tática, em Feira de
Santana (BA), Osvaldo Sobrinho lançou o desafio, que foi prontamente
atendido, nesta quinta-feira, pelos alunos de Ciências Contábeis, inclusive vascaínos, botafoguenses, corintianos...
Turma se veste de Flamengo para realizar prova com consulta em Cuiabá (Foto: Osvaldo Sobrinho/Divulgação)
- Durante a semana, eles pediram para realizar a prova com consulta e eu coloquei essa condição. Eles aceitaram na hora e mesmo os anti-Flamengo foram a favor. Claro que houve rejeição, alguns torceram o nariz, mas no fim deu tudo certo e pude ver com alegria meus alunos com a camisa do maior do mundo – disse Sobrinho.
Fanático pelo Flamengo desde pequeno, Sobrinho disse que a faculdade parou com a onda rubro-negra.
-
Ninguém estava entendendo direito,
muitos ficaram na porta da sala para ver. Foi muito engraçado e
todos levaram na esportiva. Teve aluno vascaíno que não acreditava
que estava fazendo aquilo. Reclamou, pedia por favor, que aquilo era
contra seus valores, que era bullying, mas o bacana é que todos encaram
de forma positiva.
Apesar da prova ser com consulta, Sobrinho afirmou que na verdade isso não facilitou tanto.
- Sou professor de contabilidade gerencial, então o aluno que não souber fazer cálculo não será um livro que vai ensinar. Na verdade, eles não se atentaram a isso. Ainda não corrigi a prova, mas todos eles já merecem nota dez, ao menos para o time que torcem, ou que torceram por um dia – disse, aos risos.
Segundo ele, um dos alunos levou 10 camisas do Flamengo para que todos vestissem o 'manto'. Outros, improvisaram.
- Eles deram um jeito, se uniram na causa. Alguns foram de vermelho, imprimiram o escudo do Flamengo e colaram na camisa. Esse esforço foi válido, já que todos deveriam estar com a camisa. Teve um casal que estuda junto, que saiu de casa com calça preta e camisa vermelho. Foi muito bacana.
Dos 44 alunos da turma, apenas seis não estavam devidamente uniformizados.
- São aqueles que fazem somente uma matéria, ou dependência, e não estavam na turma quando entramos nesse acordo. Esses eu abri uma exceção e deixei consulta o livro.
Depois do sucesso, Sobrinho não pretende repetir a tática, apesar de ter visto a medida como um diferencial para os alunos.
- Foi uma injeção de ânimo. Eles realizaram a prova tranquilos, alegres e não era por estar com a camisa do Mengão não. Foi pelo envolvimento, pelo inusitado. Percebi uma motivação grande neles.
Apesar da prova ser com consulta, Sobrinho afirmou que na verdade isso não facilitou tanto.
- Sou professor de contabilidade gerencial, então o aluno que não souber fazer cálculo não será um livro que vai ensinar. Na verdade, eles não se atentaram a isso. Ainda não corrigi a prova, mas todos eles já merecem nota dez, ao menos para o time que torcem, ou que torceram por um dia – disse, aos risos.
Segundo ele, um dos alunos levou 10 camisas do Flamengo para que todos vestissem o 'manto'. Outros, improvisaram.
- Eles deram um jeito, se uniram na causa. Alguns foram de vermelho, imprimiram o escudo do Flamengo e colaram na camisa. Esse esforço foi válido, já que todos deveriam estar com a camisa. Teve um casal que estuda junto, que saiu de casa com calça preta e camisa vermelho. Foi muito bacana.
Dos 44 alunos da turma, apenas seis não estavam devidamente uniformizados.
- São aqueles que fazem somente uma matéria, ou dependência, e não estavam na turma quando entramos nesse acordo. Esses eu abri uma exceção e deixei consulta o livro.
Depois do sucesso, Sobrinho não pretende repetir a tática, apesar de ter visto a medida como um diferencial para os alunos.
- Foi uma injeção de ânimo. Eles realizaram a prova tranquilos, alegres e não era por estar com a camisa do Mengão não. Foi pelo envolvimento, pelo inusitado. Percebi uma motivação grande neles.
Alguns improvisaram e outros torceram o nariz por usar a camisa (Foto: Osvaldo Sobrinho/Divulgação)
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