sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Após ‘chope gostoso’, Jayme diz que dinheiro não faz diferença para 2014


Jayme de Almeida treino do Flamengo (Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo)A quinta-feira de Jayme de Almeida foi dia de aliviar as tensões. O técnico, sem querer pensar em renovação e em time para 2014, aproveitou e bebeu um chope para comemorar a conquista na carreira. Um só não. Foram três chopinhos, segundo o treinador do Flamengo. E caiu bem.

- Vou ser sincero. Não pensei em nada ainda de quarta para hoje (sexta-feira), curti muito ontem (quinta-feira). É um peso muito grande que sai das costas. Tomei um chope. Que chope gostoso. Foram só três, mas fiquei bem mais leve - disse o treinador do Flamengo.

Apesar do peso das costas que o treinador lembrou ter tirado do corpo três vezes na coletiva, o técnico não quer clima de amistoso, muito menos de brincadeira para a partida de domingo contra o Vitória, em Salvador. Ele disse que não viajam para a Bahia seis jogadores: Felipe, Léo Moura, André Santos, Elias, Samir e Paulinho. Jogam Wallace, Luiz Antonio, Amaral e Hernane.

Jayme lembrou que o jogo é importante não só para quem vai entrar e ter uma nova oportunidade no time, mas também para outros clubes interessados no resultado.

- Não vamos fazer número no jogo. Conversei com os meninos e é claro que é natural uma relaxada, mas temos que entender a importância do jogo. A nossa responsabilidade aumenta e é uma partida que para o Vitória vale muito. Se a gente entrar de qualquer jeito, podemos ser derrotados e sair chateados do jogo. O espírito para domingo não é esse. Todo atleta tem que aproveitar a oportunidade de jogar - lembrou Jayme, que não espera nada diferente do que recebeu de resposta dos jogadores quando precisou usar reservas na equipe.

- Sempre que precisei deles foram fantásticos, o que me dá segurança para este jogo.

Quando o assunto volta para a renovação, a permanência no Flamengo e os planos para 2014, Jayme antes passa pelo clima que conseguiu criar com o elenco rubro-negro. Chamado de 'vozão' em entrevista coletiva minutos antes por Elias, o técnico diz que quer trabalhar com ambiente saudável, que isso é o que mais importa. Jayme lembra que o combinado com a diretoria é de permanecer até o dia 8 de dezembro, quando acaba o campeonato. E mostrou até desinformação sobre qual valor de salário de técnico de um grande clube brasileiro.

- Se eu continuar, tudo vai ser maior. A responsabilidade de ganhar desde o Carioca até a Libertadores, a gente sabe como funciona o Flamengo. Mas vai ser uma honra comandar o Flamengo novamente - disse, quase garantindo a sua permanência, antes de responder sobre uma valorização financeira que deve receber para ficar no clube.

- O problema não é dinheiro. Até agora sou funcionário do clube. Se eu passar a ser técnico, tenho até que me informar sobre isso. Nunca perguntei para as pessoas quanto é que ganha um treinador, como funciona numa situação dessas. Se ganha R$ 500 mil, R$ 100 mil. Vamos sentar na mesa e ver o que eles (a diretoria) querem. A minha vida nunca foi pautada no dinheiro, então valores a gente acerta. Dinheiro é bom para caramba, mas não me compra - disse o treinador, que não tem empresário e deu a entender que deve conseguir um para seguir na profissão.

- Se continuar como treinador, infelizmente ou felizmente, (devo arrumar um). Se você não tiver empresário você não trabalha em lugar nenhum, isso é óbvio.



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