Olhar concentrado, braços cruzados e mão no queixo: cena corriqueira que ilustra a impressionante atenção de Mano Menezes
ao elenco rubro-negro e isso tudo aliado a pouquíssimas palavras, pelo
menos nos treinos. O novo comandante não é muito de dar broncas em voz
alta aos seus atletas, algo que, segundo o atacante Marcelo Moreno, fica para as conversas reservadas entre comissão e jogadores.
- Durante o treino ele não gosta de falar muito forte, mas quando a
gente tem conversa com o grupo, entre a gente, ele fala bastante com
todo mundo. Orienta de qual forma se deve fazer o trabalho dentro de
campo. Como nunca tinha trabalhado com ele antes, reparei isso agora. No
campo ele dá uma dura a mais no jogador para acordar durante o jogo. É
normal, cada treinador tem seu estilo e o do Mano deve ser esse -
afirmou.
Estilo esse bem diferente do de Jorginho, antecessor de Mano na Gávea.
Era comum ver o ex-comandante gritando com jogadores à beira do campo. O
atacante Hernane talvez tenha levado a maior bronca pública do tetracampeão em sua curta passagem pela Gávea.
Em relação às diferenças observadas dentro das quatro linhas entre
Jorginho e Mano, Moreno não soube precisar, mas pontuou uma evolução
tática no Flamengo.
- A diferença está no esquema tático de cada treinador, na ordem dele, que faz com que seja diferente dentro de campo. A forma do Mano está sendo diferente do Jorginho, estamos tentando adaptar o mais rápido possível e fazer o que ele está pedindo - acrescentou.
- A diferença está no esquema tático de cada treinador, na ordem dele, que faz com que seja diferente dentro de campo. A forma do Mano está sendo diferente do Jorginho, estamos tentando adaptar o mais rápido possível e fazer o que ele está pedindo - acrescentou.
Será possível já ver um Fla com a cara de Mano em sua estreia oficial
pelo clube, no próximo sábado, contra o Coritiba, em Brasília? O
goleador espera que sim.
- Tomara que sim. Acho que a responsabilidade que cada jogador aqui no
Flamengo tem é de estar com a ideia de querer mostrar um bom trabalho.
Com o Mano é uma motivação a mais que cada um tem, e a gente tem que
jogar da forma tática que o professor quiser para ser o Flamengo que
todo torcedor espera - concluiu.
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