No início do ano, sem muito dinheiro para investir em grandes
contratações, o Flamengo apostou em Rafinha e Rodolfo, duas jovens
promessas, para compor seu sistema ofensivo, principalmente após a venda
de Vagner Love para o CSKA da Rússia. Ainda sob o comando de Dorival
Júnior, o atacante cresceu e conquistou sua vaga na equipe titular,
caindo nas graças do torcedor rubro-negro. No caso de Rodolfo, a
ascensão foi mais gradativa, mas ainda assim ele encontrou seu espaço.
Com a chegada de Jorginho, Rodolfo ganhou mais projeção e chegou a
começar jogando em três partidas consecutivas, desbancando Carlos
Eduardo. Contra o Duque de Caxias, seu último jogo como titular, a
diretoria pagou uma multa à Federação do Rio para anular uma suspensão e
liberá-lo para o confronto. Por causa das suas boas atuações, Rodolfo
teve seu contrato com o Rubro-Negro prorrogado, em meados de março, por
mais quatro anos.
No entanto, pouco depois da sua renovação, ele perdeu espaço e, hoje,
não é presença certa nem mesmo no banco de reservas. No clássico com o
Fluminense, no dia 6 de abril, compromisso seguinte ao duelo contra o
Caxias - quando recebeu a terceira melhor nota do time (6,5) na
avaliação do GLOBOESPORTE.COM -, o apoiador sequer teve uma oportunidade
de participar. Nas partidas subsequentes, o armador ou não atuou ou
participou apenas de minutos finais, com exceção da despedida do
Flamengo no Campeonato Carioca, em Macaé, diante dos donos da casa, na
qual jogou o tempo inteiro em uma equipe formada somente por reservas.
Outro indício da perda de espaço foi notado durante o jogo-treino
realizado entre os reservas do Flamengo e o Madureira, nesta
segunda-feira, no Ninho do Urubu. Enquanto Carlos Eduardo e Adryan
participavam da atividade no primeiro time, Rodolfo foi aproveitado
apenas na segunda etapa. Ele não viajou para Juiz de Fora para
participar do confronto com a Ponte Preta, nesta quarta-feira, pela
segunda rodada do Brasileirão.
Dos 11 confrontos do Flamengo comandados pelo atual treinador, em sete
deles a promessa esteve em campo, sendo quatro como titular. Em apenas
um, o meia permaneceu no gramado os 90 minutos, justamente contra o
Macaé. No total, foram 349 minutos jogados dos, aproximadamente, 1000
sob a batuta de Jorginho.
A reportagem do GLOBOESPORTE.COM procurou Jorginho para emitir sua opinião, mas o técnico não falou sobre o assunto.
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