quarta-feira, 10 de abril de 2013

Fla pede instauração de inquérito para apurar gol anulado no TJD-RJ


O Flamengo ainda não digeriu o gol marcado por Hernane contra o Duque de Caxias, no último domingo, anulado 40 segundos depois pelo árbitro Pathrice Maia. Na manhã desta quarta-feira, o clube informou, através de seu site oficial, que registrou um requerimento de instauração de inquérito no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) para apurar o ocorrido. O objetivo do departamento jurídico do clube é saber se houve ou não a interferência de terceiros na decisão do árbitro de invalidar o gol alegando impedimento do atacante rubro-negro.

Na súmula do empate por 1 a 1 entre Flamengo e Duque de Caxias, o árbitro não fez nenhuma menção ao polêmico gol. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Pathrice Maia disse que não houve nenhuma interferência externa. No momento do lance, o bandeirinha Paulo Vitor Carneiro chegou a correr para o meio de campo sinalizando a validação do gol.

Presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, afirmou que o auxiliar Paulo Vítor Carneiro lhe revelou que não viu o toque de cabeça do atacante rubro-negro, após chute de Elias. E isso teria causado o atraso e a consequente confusão.

jogadores reclamam flamengo x duque de caxias (Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Agência Estado) 
Jogadores reclamam após anulação do gol de Hernane contra o Duque de Caxias (Foto: Dhavid Normando/Futura Press/Agência Estado)

- As pessoas comentam que não tinham visto isso ou aquilo antes e se espantam. É preciso que se entenda que vai acontecer mais vezes. É uma nova cultura. Não é interferência. Quero descaracterzar que foi o árbitro adicional que marcou o impedimento. O auxiliar entendeu que o chute foi direto. No nosso entendimento, foi precipitado. Deveria ter dúvidas. Aí, o adicional é acionado - e eles são treinados para isso - e responde: "O Hernane cabeceou e me pareceu que estava adiantado". Então, o Paulo (Carneiro) para, volta e avisa que houve o impedimento, mas só porque não tinha visto o toque - esclareceu Rabello, por telefone,

Como punição, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, decidiu afastar todos os profissionais envolvidos no jogo. Rabello se manifestou de forma curta, direta e aparentemente contrariada sobre o afastamento.

- Decisão presidencial não se discute, se cumpre.

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