quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cortes chegam a 60% no Fla, que prevê R$ 97 mi para o futebol em 2013


A diretoria de Eduardo Bandeira de Mello, que assumiu o Flamengo em janeiro, trabalha com redução de gastos para dar fôlego financeiro ao clube. Em algumas áreas, como a financeira, o corte chegou a 60% - caso do departamento financeiro, onde o número de funcionários diminuiu de 28 para 16. Houve ainda redução de gastos de 65% nos esportes olímpicos (sendo 25% no remo) e 15% no futebol. Os dados foram confirmados pelo vice financeiro do clube, Rodrigo Tostes. Recentemente, o Flamengo anunciou ter obtido todas as certidões negativas de débito ao pagar impostos atrasados e renegociar as dívidas existentes.

Na última semana, foram analisados pela comissão da finanças e aprovados pelo Conselho de Administração do clube os números do orçamento para 2013. Para o futebol, estão previstos R$ 97.699.078,00. O valor ajustado pela nova diretoria para o futebol ficou pouco abaixo do proposto pela gestão de Patrícia Amorim no fim de 2012, de R$ 98.153.126,00.

A receita bruta do Flamengo, já incluindo os contratos com Adidas e Peugeot, foi orçada em R$ 237.697.005,00, enquanto a receita líquida prevista é de R$ 227.578.623,00. Consultado, Tostes, não falou em valores do orçamento, mas explicou que dessa receita são subtraídos adiantamentos, encargos e despesas para ter uma estimativa do resultado financeiro no exercício. Logo, os adiamentos praticados pela gestão anterior do clube não entram no valor da previsão de receita.

Além dos cortes administrativos, no futebol, a diretoria abriu mão de Vágner Love em troca de perdão da dívida por seus direitos econômicos com o CSKA, da Rússia, e do alívio na folha salarial do departamento. Também por esse segundo motivo, Liédson foi liberado para negociar sua transferência e a comissão técnica liderada por Dorival Júnior foi substituída por Jorginho e Aílton, com vencimentos bem inferiores aos antecessores.



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