sábado, 20 de outubro de 2012

Léo Moura amarga 4ª lesão no Fla em 2012, diretoria adota cautela e adia renovação

O Flamengo entrará em campo sem Léo Moura neste domingo, na partida contra o São Paulo pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o fato não chega a ser uma novidade nesta temporada. Amargando a quarta lesão no ano, o lateral direito desfalcará o time da Gávea pela 19ª vez em 2012. E o fato já começa a preocupar a diretoria enquanto ambas as partes definem o futuro do jogador.

Enquanto o diretor executivo de futebol do clube, Zinho, encaminha toda a renovação de contrato de Léo Moura, membros da alta cúpula rubro-negra mantêm a cautela e preferem adiar a assinatura de um novo vínculo. Mesmo sem falar abertamente, parte da diretoria está preocupada com a sequência de lesões do jogador de 34 anos e com a queda de seu rendimento dentro de campo.

Ao contrário dos outros anos, quando estava acostumado a participar de praticamente todos os jogos do rubro-negro em cada temporada e figurava entre os destaques da equipe, o lateral "moicano" não conseguiu emplacar uma boa sequência em 2012 e sentiu os efeitos da idade com problema no joelho (uma vez) e lesões musculares na coxa (três oportunidades).

Com um papel apenas coadjuvante neste ano, Léo ainda viu um novato assumir a titularidade na posição que tomou conta durante mais de sete anos. Com a boa fase de Wellington Silva e o seguidos desfalques do antigo dono da lateral, a lateral direita do rubro-negro passou a ter um novo dono no segundo semestre de 2012, com o eterno camisa 2 sendo deslocado para o meio, já que não apresentava o condicionamento físico de outros tempos.

Ainda assim, o jogador tenta manter a habitual tranquilidade e trata mais uma lesão com naturalidade. Léo Moura ainda disse que não teme pelo seu futuro em função das seguidas lesões.

"Todo mundo está sujeito a isso, independente da idade. O fato de eu estar lesionado nesse momento não quer dizer que isso será uma regra no futuro, ainda mais tendo a conduta profissional que procuro manter. Já estou há muito tempo no futebol para uma lesão me desmotivar a seguir minha carreira. Chateia momentaneamente, por não poder ajudar o time agora. Só isso. Não é nenhum bicho de sete cabeças. Estou super tranquilo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra [renovação]. Não muda nada nos planos para o futuro", minimizou o jogador.

 O empresário do lateral, Eduardo Uram, também mostrou tranquilidade com a renovação de contrato e a possível sequência no Flamengo. "Estamos tranquilos em relação a isso. Existe um acordo e só resta agora colocar no papel", disse, rapidamente, o representante do jogador.

E o acordo realmente existe. No final de setembro, diretoria e empresário se reuniram e deixaram bem adiantados uma renovação por dois anos. O acordo, no entanto, ainda está na gaveta. Léo Moura, no início das conversas, queria três anos de contrato, o que não ocorreu. E agora, preocupados com os episódios recentes, de lesões e atuações abaixo da média, membros da cúpula rubro-negra chegaram a cogitar a prorrogação do vínculo por apenas mais um ano.

Em função da ligação do jogador com o clube, a proposta dificilmente será aceita, mas o fato é que Léo Moura já não tem mais o fôlego e, principalmente, a condição de intocável de 400 jogos atrás.

Para encerrar jejum, Love faz 'hora extra' em finalizações com reservas


Vagner Love treina pênaltis e finalizações (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)
Vagner Love não conta apenas com a boa vontade e a competência de Wellington Bruno para dar um bico na má fase. Depois das duas chances claras que bateram na trave contra a Portuguesa, sem marcar gols há quatro jogos, o atacante permaneceu do gramado com os reservas quando os titulares já se retiravam. Praticou finalizações e, ao lado de Renato Abreu, também treinou algumas cobranças de pênalti.

Na sexta-feira, em entrevista coletiva, o técnico Dorival Júnior preferiu aliviar a cobrança sobre Love, mostrando confiança na qualidade do atacante.


- Não tem que ficar cobrando nada, tem que ter tranquilidade num momento como esse. Love fez bela partida (contra a Portuguesa), e o gol não saiu, apenas isso. Ele é vivido, experiente, artilheiro. A qualquer momento as coisas vão acontecer. Temos que dar condições de que o Vagner tenha não uma, mas quatro, cinco oportunidades, ele vai colocar dentro do gol – analisou.

Os titulares fizeram um treino tático, mas apenas os minutos finais foram liberados para a imprensa. Ainda assim, foi possível perceber a preocupação de Dorival Júnior, que procurava instruir individualmente os jogadores. Na parte final do treino, a atenção foi maior para o lateral Wellington Silva, que retorna de suspensão, e para o volante Amaral.

Para a partida deste domingo, contra o São Paulo, o time também terá o retorno do zagueiro chileno González, que deverá formar dupla com Renato Santos. O desfalque é o paraguaio Cáceres, que foi vetado pelo departamento médico. O time deverá ser escalado com Felipe; Wellington Silva, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Aírton, Renato e Wellington Bruno; Vagner Love e Liedson.

Vagner Love treina pênaltis e finalizações (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com) 
Atacante treina pênaltis e finalizações com reservas (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)

Titular, Wellington Bruno quer ajudar Love a espantar má fase


Wellington Bruno, Flamengo (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)
Titular pela primeira vez contra o São Paulo, neste domingo, às 16h, no Engenhão, Wellington Bruno sabe que o momento é de pressão. Se não vencer, o Flamengo pode ver os rivais na luta contra o rebaixamento se aproximarem na tabela na reta final do campeonato. O meia, contudo, não se vê “na fogueira”. Acredita que ganhou a confiança de Dorival Júnior pelo esforço nos treinos e aposta que conseguirá encerrar o jejum de Vagner Love no ataque.

O meia substituirá Cleber Santana. Titular de Dorival desde que chegou ao Flamengo, Cleber não poderá enfrentar o São Paulo por força de contrato.

- É uma posição que sempre joguei, acho que tenho tudo para fazer um bom jogo. Vou jogar mais ou menos como o Cléber Santana mesmo, no meio, mas chego na frente. Sempre esperei por uma chance como essa.Quando chega no clube, tem de ter paciência, vai entrando aos poucos. Mas me adaptei bem, ganhei a confiança do Dorival nos treinamentos e vai ser muito importante para mim esse jogo.


Flamengo 7 ultimas rodadas (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Sobre Love, ele afirmou que a má fase tem prazo:

- Quando entrei, foi mais no ataque, não pude ajudar tanto dessa forma. Mas a gente sabe como é o Love. Pode errar duas (lembrando as duas bolas na trave contra a Portuguesa), mas uma hora ele acerta. Meu papel agora é acertar a jogada para ele fazer gols. Vou tentar ajudar – disse Wellington Bruno, que marcou seis gols pelo Ipatinga na Série B do Brasileiro, antes de se transferir para o Rio.

Wellington afirmou também que, se o Flamengo repetir o segundo tempo do empate em 0 a 0 com a Lusa, voltará a trilhar o caminho das vitórias. Contou que os jogadores conversaram sobre isso e o momento de pressão.

- Nsse jogo da Portuguesa, no segundo tempo eles cansaram, abriram. A primeira bola que entrar vai começar a entrar direto. E com certeza a vitória virá.



Adriano chega cedo e treina forte com reservas do Flamengo



Adriano e ex-vice de futebol Paulo Cesar Coutinho, Flamengo (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)
Vinte minutos antes do horário marcado para o início das atividades do Flamengo na manhã deste sábado, Adriano chegou ao Ninho do Urubu. Às 8h40m, o atacante entrou no CT, fez um trabalho físico e depois se juntou aos reservas do time para um treino técnico.

A imprensa só foi liberada para entrar no Ninho mais de uma hora após o início do treino. Quando os jornalistas chegaram, Adriano não estava mais em campo.

Enquanto o Imperador trabalhava e os titulares faziam um treino tático, a presidente do clube, Patricia Amorim, observava a movimentação e conversava com o vice de relações externas, Walter Oaquim, e com o ex-vice de futebol, Paulo César Coutinho, que também foi ao Ninho na manhã deste sábado.

O Flamengo enfrentará o São Paulo neste domingo, às 16h, no Engenhão, pela 32ª rodada do Brasileirão. Com dores no quadril, Cáceres está vetado. González e Wellington Silva, porém, voltam ao time.



Ainda com dores, Cáceres é vetado e não enfrenta o São Paulo


caceres flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
Depois de uma dividida com o goleiro Paulo Victor no treino desta sexta-feira, Cáceres teve de deixar o campo com dores no quadril. Depois de ser avaliado pela comissão médica do Flamengo, o volante, que voltaria ao time contra o São Paulo, neste domingo, às 16h, após três jogos fora por estar servindo à seleção do Paraguai, foi vetado da partida.

Não há previsão para o retorno do paraguaio à equipe. Com isso, o meio de campo do Rubro-Negro será formado por Amaral, Airton, Renato e Wellington Bruno.

Apesar do desfalque, Dorival Júnior poderá contar com o retorno do zagueiro González, que estava com a seleção chilena. Ele entrará no lugar de Frauches. Na lateral direita, Wellington Silva, suspenso na última rodada, também volta ao time.

Na manhã deste sábado, os jogadores voltaram aos treinos sob os olhares da presidente do clube, Patricia Amorim, do vice de relações externas, Walter Oaquim, e do ex-vice de futebol, Paulo Cesar Coutinho.
 
 
 
 

Rapidinhas do Mengão


Mesma moeda

Marcos Braz se candidatou à vice-presidência de Futebol do Flamengo na terça-feira, mas a presidente Patricia Amorim recusou alegando que o ano está no fim. Mas Amorim não se esqueceu que Braz, antes das eleições municipais, declarara que a presidente lhe oferecera esse cargo caso desistisse da eleição para vereador. Nenhum dos dois foi eleito.


Planejamento

A chapa de Wallim Vasconcelos poderá manter o diretor de futebol Zinho, caso vença a eleição no Flamengo, em dezembro. O grupo negocia com mais três profissionais da área. Vasconcelos promete reduzir o número de cartolas na diretoria e usar profissionais para o dia a dia do clube. A chapa dele quer ter a equipe definida antes da eleição presidencial, em dezembro deste ano.



Com aproveitamento de 50% no Engenhão, Fla peca no dever de casa



O Flamengo enfrenta o São Paulo neste domingo, no Engenhão. O fator jogar em casa, porém, não tem reflexo em bons números para o Rubro-Negro. No estádio que precisa alugar do Botafogo, o time disputou 14 jogos, com cinco vitórias, seis empates e três derrotas, com aproveitamento de 50%. Com a promoção de ingressos e o ingrediente Ronaldinho Gaúcho, a torcida se reaproximou do time, o que rendeu três bons públicos acima da casa dos 20 mil torcedores. Na última partida no Rio, porém, o número caiu.

O sempre recorrente pedido de apoio ecoa no Flamengo. Dorival Júnior exaltou a postura do torcedor, mesmo que nem sempre o time faça o dever de casa.

- Teremos cinco jogos em casa, será importante a presença do jogador. O que a torcida tem feito dificilmente se vê, principalmente pelo momento do time nas últimas dez rodadas. Torcida tem sentido que os jogadores procuram dar uma resposta em campo, veem a luta e entrega deles – disse o treinador.

info Aproveitamento Flamengo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

No reencontro com Ronaldinho e diante da necessidade de vitória, 34.060 torcedores pagaram ingressos mais baratos e marcaram presença no Engenhão, maior público do Rubro-Negro. Nos jogos seguintes, os públicos foram de 25.313 (era clássico com o Fluminense), depois 25.777 pagantes no empate em 0 a 0 com o Bahia (outra vez com preços promocionais). Na última partida em casa, diante do Cruzeiro, o número de pessoas que pagaram ingresso caiu para 15.922.

Além do São Paulo, o Flamengo pega Figueirense, Palmeiras e faz os clássicos com vasco e Botafogo nas duas últimas rodadas.

Instabilidade emocional com falta de vitória

dorival junior flamengo treino (Foto: Ivo Gonzalez / Agência o Globo)
O Rubro-Negro já soma cinco jogos sem vitória, sendo duas derrotas e três empates. Seja dentro ou fora de casa, a instabilidade nos resultados tem reflexo no aspecto psicológico dos jogadores. Essa é a constatação de Dorival, que soma apenas cinco vitórias, sete empates e oito derrotas no comando do time.

- O lado emocional acaba tendo peso muito grande quando os resultados não acontecem. Para os jogadores fica difícil a assimilação. É natural que jogador se cobre cada vez mais, isso tira a tranquilidade natural. O equilíbrio passa pelo resultado. Está na hora de a equipe não só jogar uma boa partida, mas de o resultado acontecer. Mas ainda assim vejo uma equipe posicionada, que sabe o que quer, tem feito boa marcação, tira os espaços dos adversários – analisou o técnico.

Depois da partida com o São Paulo, o Flamengo só voltará a campo no dia 31, para enfrentar o Atlético-MG, em Belo Horizonte.

- O jogo de domingo vai nos dar uma condição real de análise se foi bom ou não (o intervalo até o próximo jogo). Podemos lamentar ou comemorar – completou Dorival.



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Flamengo mantém 100% de aproveitamento e vence Tijuca



Flamengo manteve 100% de aproveitamento, com seis vitórias em seis jogos (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)
Com a vitória sobre o Tijuca nesta sexta-feira, por 75 a 60, o Flamengo encerrou a primeira fase do Estadual carioca com 100% de aproveitamento. Após seis vitórias em seis jogos, o rubro-negro segue embalado na briga pelo octacampeonato. Na decisão, em melhor de três, o time comandado pelo técnico José Alves Neto voltará a encarar o Tijuca, que fez a segunda melhor campanha da competição. As partidas da final ainda não têm data definida.

A partida desta sexta-feira, disputada no Tijuca Tênis Clube, foi marcada pela volta de Caio Torres, que estava afastado depois de ter rompido os ligamentos do dedão do pé esquerdo e ainda não havia jogado na temporada. O pivô começou no banco, mas entrou no confronto ainda no primeiro quarto e marcou seis pontos. Marcelinho foi o cestinha, com 17 pontos, e Shilton fez 16. O armador Kojo continua afastado do elenco, para se recuperar de um estiramento no abdômen.

O Flamengo se prepara para estrear na Liga Sul-Americana, que já tem Pinheiros e Brasília classificados para a segunda fase. A equipe rubro-negra viaja no domingo para Mar Del Plata e abre sua participação na competição contra a Hebraica, do Uruguai, na terça-feira. Na sequência, o time carioca encara o chileno Deportes Castro, na quarta-feira, e o argentino Peñarol, na quinta-feira. Apenas os dois melhores do grupo avançam à fase seguinte.

- Alcançamos nosso objetivo, que era dar ritmo de jogo ao time para a Liga Sul-Americana. Foram boas partidas no Estadual e três amistosos fortes em Buenos Aires, além do amistoso contra o Brasília aqui no Rio. Acho que estamos bem preparados para buscar a vaga na competição. Enfrentaremos times fortes, mas acho que temos boas chances de nos classificarmos - analisou o cestinha Marcelinho.

Capitão do time rubro-negro, Marcelinho foi o cestinha da partida, com 17 pontos (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)
Capitão do time rubro-negro, Marcelinho foi o cestinha da partida (Foto: Fernando Azevedo / Divulgação)
 

Em novo jejum de gol, Love fica livre de cobranças do treinador no Flamengo


vagner love flamengo treino (Foto: Ivo Gonzalez / Agência o Globo)
Vagner Love tem fome de gol, mas enfrenta mais um jejum no Campeonato Brasileiro. Mesmo sendo goleador do Flamengo com 11 gols, o atacante não balança as redes há quatro jogos. No Brasileirão, o jogador já ficou cinco e, depois, oito rodadas sem marcar. Ainda assim, o Artilheiro do Amor está livre de cobranças e conta com a confiança do comandante.

- Não tem que ficar cobrando nada, tem que ter tranquilidade num momento como esse. Love fez bela partida (contra a Portuguesa), e o gol não saiu, apenas isso. Ele é vivido, experiente, artilheiro. A qualquer momento as coisas vão acontecer. Temos que dar condições de que o Vagner tenha não uma, mas quatro, cinco oportunidades, ele vai colocar dentro do gol – analisou Dorival Júnior.

No empate em 0 a 0 com a Portuguesa, na última quarta-feira, Love desperdiçou a melhor chance do time. Com o goleiro Dida fora da jogada, o atacante, livre de marcação, acertou a trave.

- Não era o meu dia, faltou bastante sorte. Atacante precisa disso. Tentei tirar muito do Dida e chutei na trave – justificou o jogador.

Ao todo, o atacante disputou 28 jogos na competição e marcou 11 vezes. A média é de 0,39 gol por partida.

O pior jejum de Love no Brasileirão foi quando ele passou oito jogos sem marcar. A sequência negativa foi quebrada em grande estilo, quando o atacante marcou os dois gols da vitória sobre o Figueirense, em Florianópolis, pela 15ª rodada.



Flamengo brilha na novela Avenida Brasil



Avenida Brasil, o maior sucesso da teledramaturgia dos últimos tempos, termina nesta sexta-feira. A novela girou em torno do futebol, Flamengo  e das maldades de Carminha.






























 
















































Dorival promete não expor Adriano: 'Ainda distante do que é necessário'


adriano flamengo x audax (Foto: Fernando Azevedo/Fla Imagem)
Durante a semana, Adriano treinou com bola e participou de 60 minutos do jogo-treino contra o Audax, na quinta-feira, quando demonstrou pouca mobilidade, perdeu pênalti e demonstrou que ainda está bem distante do condicionamento ideal para que possa disputar uma partida oficial. O técnico Dorival Júnior disse que, independentemente da fase do time, não vai forçar a barra e antecipar o retorno do atacante, que continua sem data para vestir a camisa 10 e voltar a atuar.

- Primeiro, ele tem que se preparar, isso é o que conversamos desde o início. O Adriano não está parado apenas do período desde a cirurgia, faz quase dois anos que não joga uma partida completa, isso tem um peso muito grande. Não podemos colocar pressão em cima de um profissional que para nós seria fundamental se estivesse bem, preparado e treinado para jogar 10, 15 ou 90 minutos. Mas jamais vou expor um profissional em qualquer circunstância, independentemente do momento da equipe. Em primeiro lugar, está o lado profissional, o ser humano. Não faria isso com o Adriano – disse o treinador.

Depois de participar do jogo-treino, Adriano ficou longe da bola e fez apenas fisioterapia na manhã desta sexta-feira. Clinicamente liberado para voltar a jogar futebol, Adriano ainda precisa adquirir condicionamento físico e continua sem previsão de reestreia com a camisa do Flamengo.

- Adriano está evoluindo. Ele tem que chegar numa condição ideal fisicamente. O jogo-treino faz parte do trabalho de recuperação do Adriano. Ele treinou cerca de 60 minutos. Ainda distante do que é necessário. Não pusemos tempo (para jogar), não tem como prever, o atleta que vai nos mostrar. Não existe tempo determinado para a volta – completou Dorival.

A última partida do atacante aconteceu ainda com a camisa do Corinthians, no dia 4 de março.

Dois anos de problemas

Dorival não fez o cálculo de Adriano a partir da segunda cirurgia realizada no tendão de Aquiles do pé esquerdo, mas sim em cima dos últimos anos do jogador.

Info Adriano na Roma e no Corintians (Foto: arte esporte)

Desde junho de 2010, há mais de dois anos, foram apenas 16 jogos – oito pelo Roma e oito pelo Corinthians – e dois gols marcados. E, nesse tempo, atuou uma única vez durante 90 minutos. Foi no dia 25 de fevereiro da atual temporada, na vitória do Timão por 1 a 0 sobre o Botafogo-SP, pelo Paulistão.





‘Geração Avenida Brasil’: seleção sub-20 troca videogame por novela



A “pelada” virtual já não é mais unanimidade na concentração da seleção brasileira sub-20. Outrora principal diversão de gerações de atletas que deixaram de lado a biriba e o dominó e optaram pelos jogos tecnológicos, o videogame vem perdendo espaço para o grupo que se prepara na Granja Comary, Centro de Treinamento da CBF, na Região Serrana do Rio de Janeiro, para a disputa do Sul-Americano da categoria, em janeiro, na Argentina. O motivo é a novela “Avenida Brasil”, da TV Globo, que chega ao seu último capítulo nesta sexta-feira.

Biteco seleção sub 20 treino (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com) 
Biteco diz que não perde um capítulo de Avenida Brasil (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
 
- Não perco um dia. Durante a novela, é uma gritaria aqui na concentração. Parece jogo. Não vejo ninguém jogando videogame na hora. O pessoal nem come quando está rolando a novela (gargalhadas). Quando chega às 20h30m, já estão todos concentrados nos quartos para assistir “Avenida Brasil” – revelou o atacante Biteco, do Grêmio, que vem treinando entre os titulares nesse período na Granja Comary, e aposta em Santiago como o autor do assassinato de Max, o grande mistério da trama.

Nome cada vez mais constante no time profissional do vasco, o zagueiro Luan, que não vem treinando com o grupo por conta de um pequeno edema na coxa, também é fã de “Avenida Brasil”. O jogador, no entanto, admitiu que perdeu o episódio desta quinta-feira, mas por uma boa causa.

- Vai parar tudo aqui hoje. Ontem eu perdi a novela porque estava vendo o jogo do vasco contra o Botafogo. Mas o pessoal assiste mais novela do que joga videogame. Até a galera que prefere jogar totó ou pingue pongue para tudo na hora. Acho que quem matou o Max foi o Albiere (gargalhadas) – disse o vascaíno, lembrando que Albiere foi o personagem interpretado pelo ator Juca de Olivera na novela “O Clone” (2001). O ator interpreta o vilão Santiago em "Avenida Brasil".

 Higor e Matthes seleção sub 20 treino (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)O “vício” dos jogadores por videogame costuma ser tão grande, que a CBF disponibiliza os aparelhos na Granja Comary para facilitar a vida dos atletas, que só precisam levar os jogos prediletos, geralmente os que simulam futebol. Fã dos jogos virtuais, o meia Mattheus, do Flamengo, diz que, além dos treinos, dá para conciliar a novela com o vídeo game, mas admite ser fã de Avenida Brasil e levanta uma suspeita sobre o final da trama.

- Aqui, todos param para ver a novela, mas também dá para jogar. Cada coisa tem seu tempo. Falaram aqui que o Genésio (personagem de Tony Ramos no início da trama) voltou e matou o Max. Mas eu ainda acho que foi o Santiago – disse o meia rubro-negro, filho do campeão mundial Bebeto.

Há até quem diga não gostar da novela pela imagem que ela passa dos jogadores de futebol – no caso, do Divino Futebol Clube. O meia Higor, que disputou cinco jogos pelo Fluminense na atual edição do Campeonato Brasileiro, revela “sentir raiva” da trama em alguns momentos, ao mesmo tempo que admite não perder um capítulo.

- Às vezes, dá até raiva pela maneira como eles mostram os jogadores de futebol. Mas estou sempre acompanhando (risos). Aliás, aqui na Seleção sub-20 estão todos acompanhado. É uma gritaria quando vai começar a novela. Todo mundo corre para assistir (risos).

Concentrada desde segunda-feira para período de treinos com o técnico Emerson Ávila, a Seleção sub-20 permanece na Granja Comary até o dia 24 de outubro. Nesta quinta-feira, a equipe venceu o sub-20 do Madureira por 3 a 0, em jogo-treino. Mattheus, do Flamengo, fez dois gols, enquanto Vitinho, do Botafogo, fez outro. No início de dezembro, o grupo de 20 jogadores que disputará o Sul-Americano será convocado e se preparará durante o mês em Teresópolis. A competição acontece de 9 de janeiro a 3 de fevereiro, nas cidades de San Juan e Mendoza, na Argentina.



'Presidente do Mengão', Patricia se diz orgulhosa: 'Falar é fácil, vem fazer'


Pelo voto popular, Patricia Amorim não conseguiu se reeleger vereadora. Agora, o colégio eleitoral está dentro dos muros da Gávea. Candidata à reeleição em dezembro, a dirigente faz um balanço de dois anos e quase dez meses como presidente do Flamengo. Dentro do frenético e dividido cenário político do clube, ela parte para o ataque. E faz convite para o embate.

Ex-nadadora, fã de esportes olímpicos, Patricia Amorim diz que é presidente de uma instituição, e não apenas do futebol. Dentro de campo, disputadas 31 rodadas, o Rubro-Negro ocupa a 15ª colocação no Brasileirão e ainda corre risco pequeno de rebaixamento. A dirigente admite erros no departamento, que tem reflexos em toda a estrutura do Flamengo. Uma delas seria a demissão de Vanderlei Luxemburgo, em fevereiro. Mas ela cobra divisão de responsabilidade.

- A culpada não é a presidente. Erramos todos, dentro e fora de campo. Perdemos gols que não podíamos perder, falhamos em trocas que não deveríamos ter feito, ou se fizemos foi no tempo errado - diz.

Alvo de ataques e questionamentos, Patricia parece ávida por falar. Em 48 minutos de entrevista, interrompe diversas perguntas antes do fim, em algumas respostas emenda um assunto no outro. Mexe as pernas e desfia um copo de plástico. Algo parece incomodar.

- Algumas pessoas não vivem o clube, mas acham que são dignas de serem presidentes do Flamengo. Se eu for para um debate, eles não vão saber do que eu estou falando - atirou Patricia.

Para os críticos, novo tom desafiador:

- Falar é fácil, vem aqui fazer. Quero ver fazer, vem fazer. Vem me enfrentar aqui, não na covardia, pois não sou covarde - diz a presidente, que julga que muitas das pancadas que sofre acontecem por ser mulher, de esportes olímpicos, educada e elegante.

A alcunha de “presidente do parquinho” parece não incomodar a mandatária:

- Tenho orgulho (de ser chamada de presidente do parquinho). As famílias se encontram no Flamengo, têm uma área de lazer. É inveja, pois nem o parquinho conseguiram fazer. Patrimonialmente, nem o parquinho conseguiram fazer. Não fiz só o parquinho, reformei os ginásios, estou fazendo o CT, resolvi o problema do Morro da Viúva.



Confira o balanço de Patricia Amorim.

Você perdeu a eleição para vereadora. Como reagiu diante do voto popular, que não a credenciou à reeleição?

Patricia Amorim: Reagi como acontece quando você perde um jogo. É muito ruim, doloroso. Hoje, perder um jogo é até pior do que uma eleição. Apesar de ser uma coisa pessoal, ter uma relação direta com as pessoas que trabalham comigo, com a família que sente muito, atualmente sinto muito mais perder um jogo, um campeonato, do que a eleição. As coisas se misturaram, minha vida com o Flamengo. O momento do Flamengo era ruim no futebol, isso teve um reflexo grande. E teve uma coisa interessante que ficou provada: as pessoas acham que apenas o clube em si elege muito, mas não elegeu ninguém. O que eu sinto, como vereadora, é que a Câmara perde uma pessoa que milita pelo esporte num momento crucial de Copa e Olimpíadas. A leitura que faço é que as pessoas não acham que isso seja importante.

Logo em seguida, vem o processo eleitoral do clube, no qual os sócios elegem o presidente. O que acha que a credencia a ser reeleita no Flamengo?

Organizei um clube que estava abandonado. O Flamengo cresceu como instituição, você tem o respeito do seu funcionário. O clube não se fortalece externamente se internamente não estiver muito sólido. Agora, tivemos questão de penhora por conta de impostos de 2007, 2008 e 2009 que não foram pagos na gestão anterior, do presidente Márcio Braga. Tínhamos que escolher entre pagar funcionários ou jogadores. Pagamos a folha dos funcionários, que é bem menor. Até porque um jogador com um salário mais alto ganha praticamente a metade da folha dos funcionários. E precisamos do clube funcionando. O sócio, que é quem vota, pode avaliar o que foi feito. As evoluções patrimonial e esportiva são notórias. No futebol, principalmente em 2012, foi um ano em que a gente errou, tenho humildade de falar isso. E precisa acertar. O ano passado foi bom, mas, na avaliação geral, temos que melhorar no futebol. Mas é uma instituição que não funciona apenas com o resultado de futebol. Não sou eu que estou dizendo que é assim, isso acontece há 116 anos.

Você sempre teve sua vida ligada a esportes olímpicos, diz que o clube não funciona apenas com futebol...

(Interrompe a pergunta) Sim, e ganhei uma eleição no dia seguinte ao Flamengo ser campeão nacional, o que não acontecia há 17 anos. Isso foi uma resposta que o clube deu, reagiu aos desmandos e abandono da instituição. Como fui eleita por esse segmento, procurei tratar o clube da forma como o associado queria. E tratei muito bem.

Mas se arrepende de não ter ficado mais próxima ao futebol?

O futebol não tem uma lógica. Tem o Campeonato Brasileiro, que é muito equilibrado, em que acontece de o líder perder para o lanterna. Os times se equivalem. Os que erraram menos marcaram o maior número de pontos. Nós erramos muito, dentro e fora de campo. Por isso, não tivemos os pontos que sonhávamos. A culpada não é a presidente. Erramos todos, dentro e fora de campo. Perdemos gols que não podíamos perder, falhamos em trocas que não deveríamos ter feito, ou, se fizemos, foi no tempo errado. Hoje fazemos essa avaliação. Seguimos caminhando, não podemos errar de novo.

Quando você assumiu o clube...

(Interrompe) Eu me assustei porque não tinha um jogador, não tínhamos salário de dezembro pago, não tínhamos 13º. O dinheiro do prêmio sumiu. O capitão na época era o Bruno, que veio cobrar. E simplesmente não tinha dinheiro. Anteciparam R$ 80 milhões do outro ano, empréstimos, dívidas e dívidas. O que fizemos: pagamos 34 meses de salários em dia, atrasamos 15 dias agora por questão de penhora. Temos jogadores que são nossos, podemos vender, negociar, são patrimônio do clube, como o CT, o Morro do Viúva. O título de sócio-proprietário teve uma valorização. Hoje não se ouve falar de dinheiro desviado, paraíso fiscal como já teve, não tem esse desconforto. O que podem falar é se um contrato foi bom ou não, a saída do treinador, de um jogador, isso é de cada um. Quem fala mal, quem joga pedra e não vem ao clube, não vai a um jogo, não vem em reunião de conselho, não tem credibilidade para falar. As pessoas que batem e se dizem oposição estão fora do clube. Vem para o clube fazer, vem. Ando de cabeça erguida no clube. De uma forma ideológica, alguns podem até não concordar, querem só futebol, é uma linha. Só que não sou presidente de um time de futebol, e sim de uma instituição.

Reeleição é diferente de uma eleição. Num primeiro momento, o candidato eleito precisa arrumar a casa...

E arrumei muito bem.

Mas um segundo mandato é completamente diferente, não?

No primeiro mandato, você deixa de fazer muitas coisas ou pisa em ovos porque existem elos com o passado, grupos políticos. Entendo que fui destruída externamente porque internamente estava sólida e forte, as pesquisas apontam, o clube funciona bem. Mas não destrói uma história, uma pessoa. A pancada é forte, dói muito. Às vezes, se sente muito solitária. Quem está fora não sabe o que é o clube. O que me regenera é que no meio do futebol - não da imprensa esportiva do futebol - e do esporte sou bastante reconhecida, escuto isso dos treinadores que saíram, que estão aqui, presidentes de clubes, de federações. Sou respeitada porque sou uma pessoa direita, honesta, correta e digna. Tenho família consolidada, não tive quatro, cinco, dez casamentos. Frequento o Flamengo diariamente há 35 anos, vou continuar frequentando o clube, reuniões do conselho. Algumas pessoas não conhecem o clube, mas acham que são dignas de serem presidentes do Flamengo. Se eu for para um debate, eles não vão saber do que estou falando. Eles falam do Flamengo como uma empresa, mas não é, pois não visa a lucro. Visa a resultados esportivos. Se tiver lucro financeiro... não pode continuar dando o prejuízo que dava, sei a quantidade de dívida que paguei. Tem que fazer esporte, essa é a história do Clube de Regatas, de Regatas do Flamengo. Como podem ter candidatos que não cumprem o estatuto, sequer têm condições de serem candidatos, chapas com problemas?

A sua preocupação com a parte social do clube e a postura em certos momentos de tensão provocam críticas. Como reage quando é chamada de presidente do parquinho e ouve a crítica de que se omite em momentos de pressão e crise?

Olha, isso foi construído atrás de uma imprensa que não disse ao que veio. Existem pessoas que sonham ser presidentes do Flamengo e querem ser de fora. Vem aqui ver se ganham uma eleição. Eu ganhei, realizei o meu sonho e estou há três anos dando minha contribuição. Falar é fácil, vem aqui fazer. Quero ver fazer, vem fazer. Vem me enfrentar aqui, não na covardia, pois não sou covarde. Eu enfrento, ando na rua, escuto torcedor reclamando, tenho carinho e paciência de escutar. Apanho porque sou mulher, porque a minha origem é esporte olímpico. Apanho porque sou elegante e educada, e essas pessoas não são. Mas uma grande parte é frustrada. Imagina passar a vida falando do que as pessoas realizam, já que elas mesmo não realizaram nada. Quem são essas pessoas que não realizaram nada para o Flamengo? Quando não estava nos poderes do Flamengo, eu comprava meu ingresso. Vejo filhos e netos de ex-presidente que ficam pedindo ingresso aqui, e não é pouco, não. Quase uma torcida organizada. Acho surreal. Tenho orgulho (de ser chamada de presidente do parquinho). As famílias se encontram no Flamengo, têm uma área de lazer. É inveja, pois nem o parquinho conseguiram fazer. Patrimonialmente, nem o parquinho conseguiram fazer. Não fiz só o parquinho, reformei os ginásios, estou fazendo o CT, resolvi o problema do Morro da Viúva. Problema pontual é o futebol. Se a bola entrasse, estaríamos falando em outro tom, de outra forma. Como sou jovem, mulher e vim de esporte olímpicos, eu não posso dar certo. Tolerância é zero. Mas trabalho pelo Flamengo. Eles vão trabalhar fora.

Concorda que a torcida se ressente de uma conquista maior no futebol...

(Interrompe) O Flamengo ficou 17 anos sem ganhar um título nacional, parece que ganha todo ano, pelo amor de Deus. Título mundial comemorou 30 anos. Então... nunca gerei uma expectativa em quem votou em mim de que eu resolveria o futebol. Tínhamos uma linha, mas o ano de 2010 foi louco, nos restabelecemos, fizemos a maior contratação do futebol brasileiro trazendo o Ronaldinho em 2011, de derrubarem o portão.Tinha aprovação externa, interna, era um bom contrato. Depois...

(Patricia entra em outro assunto)

Entendemos que o Vanderlei Luxemburgo é importante em qualquer time, o Ronaldinho, o Deivid está fazendo gols no Coritiba e era um líder. Trouxemos todos esses personagens, e todos os outros. Só que esses personagens estão funcionando bem separados, achávamos que eles funcionariam bem juntos, a resposta está aí, porque essas lideranças deram curto-circuito no Flamengo. Foi nosso maior erro: achávamos que tínhamos que ter o maior jogador do mundo, o treinador com maior numero de títulos brasileiros. Eu penso o Flamengo grande, só que foi muito cacique para pouco índio, ou os bicudos não se beijam. A gente começou a ter problema em setembro do ano passado por conta dos conflitos. Saí bem com Luxemburgo e Deivid, eles não falam mal. Estamos pagando a dívida, com Joel também. Reconhecemos erros, cumprimos com compromissos. Pergunta ao Romário como foi recebido no Flamengo. Uma das críticas é que o acordo da dívida com ele não foi bom. Vasco está brigando, já penhoraram não sei lá o que, isso é uma barbaridade. Há um mês pagamos R$ 4 milhões ao Marítimo (ainda por conta de Souza). Essas dívidas não são minhas, não fui eu que fiz. Trouxemos Dorival, bom treinador. Elenco às vezes funciona, os meninos nem sempre são regulares. Quando trouxemos o Joel e não trouxemos o Paulo Angioni, ficamos sem uma interlocução. Na saída do Vanderlei, que não tem problema com Flamengo, nem comigo, foi um amigo que fiz no futebol. De repente, erramos na forma (da demissão), no tempo, ouvimos muita gente. Isso vai fazendo parte, mas fazer análise só pontual é até covardia. Tive títulos na base, no futebol, CT é uma realidade. “Ah, você é paternalista, amadora”, dizem. E a estrutura do comando é amadora, assim é o estatuto.

Você destacou que arrebentaram o portão para receber o Ronaldinho, depois ele arrebentou os cofres com pedido de R$ 40 milhões na Justiça. É inegável que o clube falhou com ele, assumiu um pagamento que não conseguiu honrar. Mesmo assim...

(Interrompe) Não vejo dessa forma. O clube falhou porque assumiu uma dívida que era da Traffic. Depois, tivemos dificuldade mesmo. O jogador não estava de acordo, ou o irmão, isso nunca foi conversado. Não é só a presidente ou o lado financeiro. Ele veio para o clube porque quis, conseguimos fazer com que voltasse à Seleção, que chegasse a 9,5% de percentual de gordura. Sempre procurávamos solucionar todos os problemas que ele trazia para o clube. O que a nação fez por ele, nós todos, não era para sair dessa forma. Poderia dizer que não estava satisfeito e chegar a um acordo. Foi assim com Vanderlei, Deivid, Joel. Uma conversa: “Falhei aqui, falhou ali, você sai pela porta da frente”. Todo mundo esperava que o Ronaldo tivesse comportamento diferente, ele foi bem tratado, e nos tratou mal quando saiu. Muito feio, isso. Se foi boa a contratação, é avaliação de cada um, hoje é fácil falar. O Flamengo precisa ter um jogador referência, o Fluminense tem o Fred. Os grandes times têm jogadores de referência. Quem errou com a gente foi ele. Não fiz nada de ilegal.  Quando trouxeram Sávio, Romário e Edmundo, deixaram uma dívida de R$ 60 milhões, e nem por isso algum presidente foi cassado. Na condução do processo, quem teve má-fé foi o lado de lá.

Vários setores do clube são questionados. O que acontece, já que foram escolhidos por você, que buscava uma renovação do quadro?

Na terça, fiz reunião de diretoria e fui bem clara com todos os vices: não garanto ninguém, não quero esse compromisso, não tenho isso com absolutamente ninguém. O compromisso é que eles terminem até dezembro o que começaram. Temos que procurar os melhores em cada área, é um clube muito dividido. Quando algumas pessoas não estão no poder, tentam destruir o clube. A proposta era trazer quadros novos. Alguns funcionaram, outros, não. Não tenho compromisso com ninguém, dei oportunidade. Se quiserem contribuir, que venham, está aberto.

Com tanta pressão, críticas, interferência na vida pessoal, por que tentar ser presidente do Flamengo por mais três anos?

Sinto que não terminei o trabalho. Também não estou satisfeita com tudo, tem muita coisa boa, mas as pessoas fazem análise atrás de computador, no ar-condicionado. Ah, dizem que não temos patrocínio master, mas temos R$ 21 milhões sem o master. Mudou essa logística de camisa. Antes era um patrocinador só, agora não é mais assim. O Corinthians está na final do Mundial e não tem patrocinador. Perdi noite de sono, saúde, estou cheia de cabelo branco, que pinto com frequência. O Flamengo não é uma empresa normal. Tem quem diga: “Ah, eu na minha empresa...". Aqui isso não se aplica. Uma hora a torcida endeusa o Ronaldo, depois não quer mais, quer o Adriano, depois não quer

Ronaldinho, então, tinha razão: “Flamengo é Flamengo”

Flamengo é Flamengo. Muito difícil, cansativo. Tenho uma família diferente. O Mauricio (Assumpção, presidente do Botafogo) é separado, mora com cachorro e diz: “Ele não me critica, não me joga pedra”. Acho um barato.

Fora por questão contratual, Cleber Santana dá lugar a Wellington Bruno

've er' 'Presidente do parquinho', Patricia
admite erros no futebl e convida
rivais para o embate: 'Falar é fácil'

graças à
burocracia (Alexandre Vidal / Fla imagem)Dorival Júnior fez mistério parcial sobre o time que enfrenta o São Paulo, no domingo, no Engenhão. Cleber Santana, que foi contratado ao Avaí mas tem direitos econômicos ligados ao Tricolor paulista, está fora da partida. Dará lugar a Wellington Bruno, que começará pela primeira vez uma partida como titular.

Com isso, o time deve ter Felipe, Wellington Silva, Renato Santos, González e Ramon; Airton, Cáceres, Renato e Wellington Bruno; Love e Liedson.

- São situações que você não consegue entender. Desde que assina contrato com outro clube, deveria jogar. Não deveria existir esse empecilho. Mas acontece com todos os clubes - disse Dorival, sobre o desfalque de Cleber Santana por questões contratuais.

Dorival, porém, não confirmou quem sai para a entrada de González, mas a tendência é que Renato Santos permaneça na zaga. Cáceres, que deixou o treino desta sexta-feira sentindo dores no quadril depois de um choque com Paulo Victor, ainda não está confirmado. Segundo o departamento médico, o volante paraguaio será reavaliado. Na manhã deste sábado, o treinador saberá se poderá contar com o jogador.

Dorival disse que espera que o time repita a atuação do segundo tempo do empate por 0 a 0 com a Portuguesa, na última rodada:

- Nossa preocupação é buscar a regularidade, atuar como foi no segundo tempo da partida (com a Portuguesa). Espero que a equipe continue combativa, para manter o que foi apresentado.

O Rubro-Negro ocupa a 15ª colocação do nacional, com 37 pontos. O São Paulo está em quarto lugar, com 55.




No retorno ao Fla, Cáceres se machuca após choque em treino


Fora dos últimos três jogos do Flamengo, o volante Víctor Cáceres e o zagueiro Marcos González voltaram a treinar com o time na manhã desta sexta-feira, no Ninho do Urubu. Os dois estavam a serviço das seleções do Paraguai e do Chile, respectivamente. Mas o retorno de Cáceres, no entanto, não durou muito tempo. O jogador foi atingido na região do quadril pelo goleiro Paulo Victor em uma dividida e deixou o campo com muitas dores.

Cáceres ficou estendido no chão e depois chegou a voltar à atividade, mas logo depois saiu acompanhado do médico Márcio Tannure com expressão de dor. O jogador será reavaliado neste sábado para saber se terá condições de enfrentar o São Paulo, domingo, no Engenhão.

caceres flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com) 
Cáceres fica deitado após choque com Paulo Victor (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
  
Dorival Júnior comandou uma atividade com quatro times em campo reduzido, priorizando o toque rápido e a marcação. Wellington Silva retorna de suspensão à lateral direita. Luiz Antonio, que fez a função diante da Portuguesa, recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora. Léo Moura, com estiramento na coxa direita, segue no departamento médico.

caceres flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com) 
Volante deixa treino acompanhado de médico do Fla (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
 
 
 

Após jogo-treino, Adriano volta ao Ninho para sessão de fisioterapia

n luar a Wellington Bruno,
titular pela 1ª vez contra o São Paulo
sem
bola (Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Após participar da maior parte do jogo-treino dos reservas do Flamengo contra o Audax, nessa quinta-feira, Adriano acordou cedo e voltou ao Ninho do Urubu na manhã desta sexta. Desta vez, porém, como já estava programado, o Imperador ficou longe da bola e fez apenas fisioterapia.

Clinicamente liberado para voltar a jogador futebol, Adriano ainda precisa adquirir condicionamento físico e segue sem previsão de reestreia com a camisa do Flamengo. A ideia é que ele inicialmente fique no banco e jogue apenas alguns minutos.

No jogo-treino de quinta-feira, Adriano encarou o sol forte no Ninho do Urubu e voltou para buscar o jogo. Mas, ainda sem muita mobilidade e lento, dosou bem o ritmo. Ele desperdiçou uma cobrança de pênalti e, no restante do tempo, alternou acertos e erros, fez o simples e orientou os companheiros. Nos escanteios, se posicionou para tentar o cabeceio.

A última partida do atacante aconteceu ainda com a camisa do Corinthians, no dia 4 de março.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fla fica sem interlocutor após saída de diretor de marketing de fornecedora


O diretor de marketing da Olympikus, Tullio Formicola, foi demitido no início desta semana. O profissional era o responsável pelas negociações com o Flamengo, que ainda não decidiu qual será a fornecedora esportiva do clube em 2013. O contrato com a Olympikus é válido até o fim de 2014, mas a Adidas fez proposta para ocupar o lugar já a partir do ano que vem.

Com a saída de Tullio Formicola, o Flamengo ainda não sabe com quem negociar na Olympikus, que estuda fazer uma contraproposta ao clube. As conversas podem passar diretamente para o presidente do grupo Vulcabras – que administra a Olympikus -, Pedro Grendene. A proposta da Adidas deve ser analisada pelo Conselho Deliberativo.

Mattheus é destaque em jogo-treino da Seleção sub-20 do Brasil


Mattheus - Flamengo (Foto: Cléber Mendes)No primeiro jogo-treino feito pelo time do Brasil sub-20 no período de treinamentos para o Sul-Americano de 2013, a Seleção venceu o Madureira por 3 a 0, nesta quinta-feira, com dois gols do meia Mattheus, do Flamengo.

O rubro-negro atribuiu os gols na atividade à maneira como foi escalado pelo técnico Emerson Ávila.

- O técnico Emerson Ávila me escalou como o meia de ligação, posição que sei e gosto de atuar e consegui jogar bem durante o tempo em que fiquei em campo. Felizmente consegui marcar dois gols, o primeiro sendo um chute de fora da área e outro de cabeça após um belo cruzamento. Estamos fazendo um bom período de treinos aqui na Granja Comary e meu objetivo é mostrar para a Seleção e para o Flamengo que tenho condições de estar presente em ambas as equipes - comentou o jogador.

O próximo jogo será no domingo contra Artsul, em Teresópolis (RJ).

Ramon diz que fase não ajuda o Flamengo: 'A bola bate na trave e sai'



Ramon, desembarque do Flamengo (Foto: Gabriel Torres / Globoesporte.com) O Flamengo bem que tentou, mas a pontaria não estava calibrada e o time mais uma vez saiu de campo sem vencer: 0 a 0 com a Portuguesa, no Canindé. O lateral-esquerdo Ramon participou de algumas das principais jogadas da equipe, mas no fim algo saia errado. Todos no clube tentam encontrar explicações, e as conclusões costumam passar pela "fase ruim".

Na melhor chance do Fla, Ramon cruzou na medida para Vagner Love, que ficou de cara para gol e desperdiçou de forma incrível. O lateral-esquerdo também finalizou. Ele mandou uma bomba da entrada da área, mas o goleiro Dida fez uma defesa espetacular.

Ramon reconhece que o Fla está em débito. Ele acredita que a melhor forma de sair desta situação ruim é não perder a cabeça e continuar trabalhando forte.

- É muito pouco pela grandeza e pela história do clube, mas acho que é uma fase também. Estamos empenhados em fazer tudo certo, mas às vezes não acontece. Precisamos manter a cabeça no lugar, que é o mais importante para conseguirmos as vitórias.

O lateral não considera que a fase complicada esteja inibindo os jogadores na hora de arriscar das jogadas.

- Quem tem medo de errar não pode vestir essa camisa. Todos têm personalidade para saber o que devem fazer dentro de campo. O importante é não desistir, não deixar de trabalhar.

 Ramon absolveu Vagner Love das falhas contra a Lusa. Para ele, não é a melhor solução encontrar um culpado quando as coisas não saem como o esperado. O lateral não vê a hora de o Fla conseguir os pontos que faltam para garantir a permanência na elite e poder se planejar para a próxima temporada.

- Ele errou lá na frente, mas nós já erramos lá atrás também. Não tem isso, somos um grupo. Não podemos colocar a culpa em ninguém, às vezes a bola bate na trave e sai. Temos que fazer a pontuação que precisamos logo para sairmos de baixo e começarmos a pensar em 2013.

O Flamengo volta a campo neste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, para enfrentar o São Paulo. O time é o 15º colocado do Campeonato Brasileiro com 37 pontos.



Ator da Globo vira candidato a vice no Flamengo

 O ator Milton Gonçalves, de 78 anos, passou nesta quinta-feira a ser o candidato a vice-presidente na chapa Planeta Fla, encabeçada por Ronaldo Gomlevsky.

Gonçalves entrou no lugar de Joaquim Vaz de Carvalho, que desistiu alegando razões pessoais, sem explicitá-las, segundo carta enviada ao clube.

- Esta chapa é a cara do Flamengo. Ela une um judeu e um negro – disse Gomlevsky, que, por outro lado, lamentou a saída de Carvalho, “um amigo de 55 anos”.

A chapa Planeta Fla é uma das quatro chapas de oposição a Patrícia Amorim que ainda estão no páreo. Gomlevsky disputa a presidência pela segunda vez. Na primeira, em 2006, ficou em segundo lugar. 

Gomlevsky também contesta a legalidade do registro dos candidatos da chapa, Fla Campeão do Mundo”, Wallin Vasconcelos e Rodolfo Landim, apontando que eles não cumprem as exigências estatutárias para disputar a presidência.

A eleição para presidente do Flamengo será no início de dezembro, em data não definida.

Gonçalves, que já participou de mais de 60 filmes e mais de 50 novelas e minisséries da Globo, já ocupou cargos no Flamengo, como a vice-presidência social. Ele participa da novela Lado a Lado, representando o personagem “Seu Afonso”.


Copa do Brasil Sub-20: veja a tabela



Começou no dia 2 de outubro a primeira edição da Copa do Brasil Sub-20, torneio criado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e que reúne 32 equipes: os 20 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro no ano passado e os 12 melhores da Série B de 2011. A competição vai até 15 de dezembro, e o campeão e o vice ganham vaga na Taça Libertadores da América da categoria, criada em 2011 pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

A Copa do Brasil Sub-20 tem o mesmo formato da competição profissional. O torneio é disputado em fases eliminatórias, com jogos de ida e volta. Na primeira fase, o visitante pode eliminar a necessidade da segunda partida se vencer fora de casa por dois gols ou mais de diferença.
 
Confira a tabela completa:

info tabela copa do brasil sub20 17/10 v2 (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Runco, sobre Adriano: 'Clinicamente está liberado'


Após realizar o primeiro jogo-treino com a camisa do Flamengo, contra o Audax, nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu, Adriano mostrou que ainda precisa de uma longa jornada de treinos para poder enfim, estrear com a camisa do Rubro-Negro.

- Pela parte médica o Adriano está bem, já para a estreia. Agora precisa ver o condicionamento físico e a parte tática também. Clinicamente está bem e não reclamou de dores na cirurgia no tendão-de-Aquiles - afirmou Runco.

De acordo com o auxiliar técnico do clube Paulo Henrique, o atacante teve uma atuação dentro do esperado, e sua estreia com a camisa do Rubro-Negro, só depende da evolução do atleta.


- Ele se saiu bem na medida do possível. Realizou 60 minutos da atividade e no fim sentiu cansaço, mas está dentro do planejado. Ele tem se dedicado bastante - explicou Paulo.

Com relação ao retorno do Imperador aos gramados, Paulo Henrique deixou bem claro que só depende do jogador, mas que ainda não há uma programação para a estreia.

- Só depende da evolução dele. Temos a expectativa de que possa voltar o mais rápido possível, mas ainda não temos nada programado. Esse treinamento foi feito para que pudéssemos ver a evolução dele, que está indo bem. Agora, cabe a ele falar se está bem ou não. A evolução física faz com que ele melhore também a parte técnica - disse o auxiliar.

O Audax venceu a partida por 3 a 0 sobre o desentrosado time misto do Flamengo, que contou com os reservas e não relacionados para a partida contra a Portuguesa, em São Paulo.


Flamengo desembarca no Rio apressado e em silêncio após empate com a Lusa


O Flamengo desembarcou no Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira depois do empate em 0 a 0 com a Portuguesa, quarta-feira, no Canindé. Divididos em grupos, os jogadores deixaram o aeroporto apressados. Principal personagem da partida, Vagner Love foi logo cercado pela imprensa, mas preferiu não dar entrevistas. A equipe de seguranças do clube aguardava os atletas, que deixaram o local sem problemas.

O camisa 99 teve em seus pés ao menos duas chances claras de marcar, mas falhou. Na melhor delas, até o goleiro Dida já estava batido no lance. Ele completou um jejum de dez partidas sem balançar a rede. Apesar disso, é o artilheiro do Rubro-Negro no Campeonato Brasileiro com 11 gols.

O único jogador que parou para falar com os jornalistas foi o lateral-esquerdo Ramon. O elenco se reapresenta na manhã desta sexta-feira, no Ninho do Urubu, para iniciar a preparação para o duelo com o São Paulo, domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão.

O Fla é o 15º colocado da competição com 37 pontos, oito à frente do Palmeiras, o primeiro clube dentro da zona de rebaixamento.
 


Rapidinhas do Mengão


Negócios à parte
O candidato à presidência do Flamengo Jorge Rodrigues afirmou que pretende renovar o patrocínio da Triunfo por mais um ano com o clube independente se vencer a eleição de dezembro ou não. A marca estampa os ombros da camisa do clube e renderá ao cofre R$ 3 milhões até o fim deste ano.

Disc-disc
A campanha de Wallin Vasconcelos gastou três horas e meia para preencher sua chapa para a eleição do Flamengo. São mais de 200 nomes para dois Conselhos. Uma empresa ligou aos eleitores e descobriu quem queria ser candidato. A empresa de Ronaldo Gomlevsky, com a mesma estratégia, levou dois dias para obter o mesmo resultado, outra boa marca.

Outro planeta

O candidato à presidência do Flamengo Ronaldo Gomlevsky nega problemas de desgaste interno em sua chapa. Diz sua ação de contestar a candidatura de Wallin Vasconcelos até fortaleceu seu movimento. Gomlevsky diz que nada tem contra Vasconcelos, mas que tem “o dever de defender o estatuto do clube”.

Quiosque
O grupo Cariocas, formado pelos quatro grandes clubes do Rio, planeja instalar quiosques estados brasileiros para alavancar as vendas de seus produtos licenciados. Haverá outra ação contra produtos piratas perto dos estádios. Os dirigentes dos clubes voltarem há pouco de uma feira de negócios do esporte em Londres.

Sentado na cadeira
O Conselho Fiscal do Flamengo irá sofrer mudanças neste final de mandato. A ideia é afastar conselheiros que sejam ligados a algum candidato a presidente. Mas não está definido se o presidente do Conselho, Leonardo Ribeiro, aliado de Patricia Amorim, sairá. Só após, serão votadas as contas de 2011.


Edital do Maracanã será lançado dia 22 de outubro


Obras no Maracanã (Foto: Patrícia Esteves)
Após meses e meses de mistério, o edital do Maracanã, enfim, será publicado. Na próxima segunda-feira, dia 22 de outubro, clubes e empresas interessadas na gestão do palco da final da Copa conhecerão as regras do jogo.

A revelação foi feita pelo governador Sérgio Cabral, que esteve presente no lançamento da pedra fundamental de um hotel que será erguido no Riocentro, Zona Oeste do Rio. O local servirá como base para os jornalistas que trabalharão no centro de convenções durante a Copa.

- O Régis Fichtner (secretário da Casa Civil) está finalizando. A ideia é que a gestão ocorra após a Copa das Confederações. Sugiro que várias empresas participem da concorrência - disse Cabral.

ÁREA DEMOLIDA
O governador garantiu que a área do Museu do Índio, situada nas imediações do Maracanã, já foi comprada e será demolida. Cabral disse que o uso daquele terreno é uma exigência da Fifa para que áreas de fluxo e mobilidade do público sejam adotadas.



Ramon defende ‘bico’ para evitar surpresas na defesa

Lateral-esquerdo do Flamengo, Ramon acredita que em diversas ocasiões o excesso de preciosismo em uma jogada defensiva pode complicar as coisas para o time. Por isso, o jogador diz que, diante da situação vivida pelo time rubro-negro - que não vence há seis rodadas e está oito pontos à frente da zona de rebaixamento -, o melhor mesmo é fazer o simples.

- Acho que não é falta de capricho. A equipe está caprichando até demais. Acho que tem que chegar na hora e dar um ‘bico’ lá para ver o que vai acontecer. Acho que é mesmo uma fase. Se não estivéssemos nos empenhando, mas todo mundo está vendo - disse o lateral ao site oficial do Flamengo.

Ramon disse ainda que no empate em 0 a 0 com a Portuguesa não faltou empenho. Para ele, o time tem de continuar nesse ritmo para voltar a vencer.

- A equipe mais do que nunca mostrou empenho e vontade. Em momento algum o time deixou de lutar, deixou de querer ganhar o jogo, deixou de ter o espírito que o Flamengo precisa e isso é importante. É fase. E só com trabalho e empenho que esta fase vai passar – afirmou.

O próximo desafio do Flamengo na reta final do Campeonato Brasileiro é neste domingo, contra o São Paulo, no Engenhão.
  

Confiante e ansioso para voltar, Wellington Silva diz que fez falta

mais umpasso Em jogo-treino secreto, Adriano vestecamisa 10, busca o jogo, perde pênalti e
deve ganhar chance no banco em breve
 
o cara da lateral (Janir Junior / Globoesporte.com) Após cumprir suspensão no empate com a Portuguesa, Wellington Silva retorna à lateral direita do Flamengo no jogo deste domingo, contra o São Paulo, no Engenhão. Ansioso pelo retorno, o jogador acredita ter feito falta à equipe e disse que já treina com Dorival Júnior novas formas de escapar da marcação que passou a sofrer com a visibilidade.

- Os torcedores colocaram em redes sociais que eu iria fazer falta. Agradeço. É fruto do trabalho, todos os jogos para mim são finais. Estou tentando ajudar a equipe. No domingo, quero entrar lá e fazer a mesma coisa para conseguir a vitória. Cleber Santana disse que estou sendo o desafogo do time, o meio fica cheio. Eu não tenho medo, a bola está lá, eu vou passando. Mas as equipes já perceberam. O Roth, que já trabalhou comigo, colocou uma pessoa para ficar na ponta e gritava "não deixa ele jogar". Vão começar a me olhar mais, mas estou vendo outra maneira de me comportar com o professor para continuar a fase que eu estou - afirmou em entrevista à Rádio Brasil.

Confiante, Wellington Silva acredita viver a melhor fase da carreira e garante não temer a pressão de vestir a camisa rubro-negra.

- É o momento da minha vida. Cheguei, não joguei muito, tendo o Léo Moura há sete anos no clube. Mas dá bastante confiança, mas com toda a humildade. Tento fazer sempre o meu melhor, jogar aqui é uma pressão. Jogador tem que saber disso – disse o jogador, que ganhou espaço com a ida do experiente Léo Moura para o meio-campo.

Wellington Silva participou, na manhã desta quinta-feira, do jogo-treino dos jogadores que não foram relacionados para o duelo com a Portuguesa contra o Audax. Na sexta-feira, volta a treinar normalmente com o grupo principal, que retorna de São Paulo.