Na última terça-feira, Ronaldinho Gaúcho foi tema de uma conversa entre
dirigentes do Flamego e Roberto Assis. Em pauta, a repercussão negativa
dos excessos do camisa 10 na noite carioca no momento em que o time
sofre para engrenar no Campeonato Brasileiro - foram quatro empates e
apenas uma vitória. O empresário e irmão do jogador o defendeu, disse
que a turbulência é passageira, mas prometeu uma mudança de
comportamento.
Na manhã seguinte, R10 chegou meia hora mais cedo ao treino e suou a
camisa num circuito que incluiu trabalho para a parte física,
finalizações e toques de bola em espaço reduzido. Segundo a presidente
Patricia Amorim, a preocupação com o comportamento de Ronaldinho é o
mesmo com os demais atletas do grupo. A diferença está na proporção que o
craque gera.
- Tudo preocupa. Não só em relação ao Ronaldinho, mas a todos os
jogadores. É que com ele tem uma dimensão maior, é o capitão, a estrela
do time. Não tem muito jeito. Mas não é nada que a gente não consiga
conversar. O Assis estava aqui e aproveitamos para falar com ele.
Achamos que seria bom e fluiu muito bem. Temos a preocupação sempre. Não
interferimos na vida pessoal dele, mas temos de nos preocupar. Pagamos
caro - disse Patricia.
Ronaldinho assinou contrato com o Flamengo por três anos e meio. O
craque recebe mensalmente cerca de R$ 1 milhão (com variáveis como
royalties em venda de camisas). A Traffic, parceira do clube no acerto
com o jogador, é responsável por 75% dos vencimentos dele. O restante
sai da conta do Rubro-Negro.
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