terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fla dobra número seguranças e se preocupa com superlotação do Rei Pelé

Um craque traz visibilidade, lucros e um pouquinho de preocupação extra. O Flamengo experimenta a sensação com Ronaldinho. Por causa do assédio em Maceió, o clube dobrou os seguranças que escoltam a delegação para a estreia da Copa do Brasil contra o Murici, quarta-feira.

Na capital alagoana são 20 homens. Cinco vieram do Rio e os demais foram contratados. Até a chegada do camisa 10, o clube costumava viajar com os mesmos cinco seguranças e completava o esquema com mais cinco locais.

Antes do desembarque da equipe no aeroporto Zumbi dos Palmares, na madrugada de terça, o chefe de segurança do clube, José Pinheiro, observava a multidão. Temia que o tumulto atrapalhasse a chegada. Para evitar o antipático desembarque pela pista de pouso, solicitou o cordão de isolamento. Deu certo e os jogadores seguiram para o hotel sem incidentes.

Mas nesta terça-feira a preocupação voltará ao semblante de Pinheiro O Flamengo treina às 20h (horário de Brasília) no estádio Rei Pelé. O clube sugeriu a abertura dos portões, mas os organizadores estipularam como “preço” dois quilos de alimentos.

Fato que pode se repetir no dia do jogo, marcado para as 22h (de Brasília). Da carga de 17.600 entradas só restam poucos lugares nos camarotes (preços de R$ 150 a R$ 200). No entanto, os representantes rubro-negros que estiveram no estádio alertam para o risco de superlotação por causa do público não-pagante.


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