O conselho deliberativo do Flamengo aprovou, por maioria de votos, um contrato de parceria com a Ambev, maior indústria privada de bens de consumo do Brasil. Algumas cláusulas foram questionadas por alguns conselheiros, mas o acordo acabou mesmo sendo aceito, e o clube vai receber aproximadamente R$ 10 milhões em quatro anos.A ideia da diretoria é investir boa parte do dinheiro em melhorias patrimoniais. Portanto, já há uma divisão dos futuros recursos vindos da Ambev. No primeiro ano de contrato, todo o dinheiro irá para a reforma do Ninho do Urubu. No segundo ano, irá para obras de revitalização da Gávea. E no terceiro ano para projetos de modernização de gestão.
- Pelo acordo, vamos receber um valor da Ambev a cada ano. No primeiro, será de cerca de R$ 2,1 milhões. Depois vai haver correções. Receberemos um total de pouco mais de R$ 7 milhões. A última parcela do contrato já não será recebida na gestão Patrícia Amorim. Por isso, nem pretendemos mexer nela. Ela é recurso usado pelo futuro presidente - disse o vice de marketing, Henrique Brandão, no dia anterior.
Ainda de acordo com o dirigente, a Ambev terá direito de abrir bares temáticos como se fosse um produto licenciado do Flamengo e que, por contrato, terão de construir um mínimo de cinco bares, sendo todos fora do Rio de Janeiro.
Brandão também co
nfirmou que o Flamengo está negociando com a Tim um contrato de um ano, que pode render cerca de R$ 2 milhões. A intenção da empresa de telefonia é expor seu logotipo dentro dos números da camisa de futebol. Como a Batavo detém, por contrato, a exclusividade do espaço, o clube está pedindo a autorização para poder fechar o acordo.
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