quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estreante como técnico na Libertadores, Andrade quer vitória no ‘grupo da morte’

Experiência em Libertadores não vai faltar para o técnico estreante da noite desta quarta-feira. Apesar de ser a primeira vez de Andrade como treinador, ele conhece muito bem a competição, seja dentro ou fora de campo. A participação em 2010 será a sua oitava no currículo.

Foram cinco como jogador de Flamengo e vasco (1981, 82, 83, 84 e 90) e duas como auxiliar-técnico rubro-negro, em 2007 e 2008. O fato de a estreia no banco de reservas ser contra o Universidad Católica, às 21h50h (horário de Brasília), no Maracanã, traz boas recordações ao treinador.

- Em Libertadores eu fui auxiliar duas vezes, uma do Joel Santana e outra do Ney Franco. Mas agora como técnico é uma experiência única, é importante para o currículo... Mas estou bem tranquilo. Estrear como técnico contra um time chileno acaba voltando a recordação da final contra o Cobreloa (em 81, quando o Flamengo sagrou-se campeão). São coincidências... – disse Andrade.

Para ter êxito como em 81, o treinador já recebeu todas as informações do Universidad Católica passadas pelo auxiliar Paulo Henrique, que acompanhou os últimos jogos do adversário. Uma arma que preocupa a comissão técnica é a mesma utilizada pelo Botafogo na semifinal da Taça Guanabara: a bola aérea. Mas essa não é a única recomendação contra os chilenos.

- O Universidad Católica é um time parecido com os do futebol brasileiro. Ele trabalha a bola, não tem pressa, gosta de jogar... Também gosta da bola parada e precisamos ter precaução com isso. Eles também têm três argentinos no time... Então é bom já ir preparado para a catimba – afirmou Andrade, para destacar um nome que terá marcação especial.

- Díaz (camisa 15) é um articulador perigoso e é preciso ter atenção com ele. É o jogador que mais me preocupa - disse o treinador.

O alerta geral faz parte do planejamento dentro da Libertadores. A comissão técnica e a diretoria acreditam que o grupo 8 (Flamengo, Universidad Católica, Universidad do Chile e Caracas) é o mais difícil da competição. O chamado ‘grupo da morte’. Por isso, conquistar três pontos em casa é obrigação para uma classificação para as oitavas de final sem maiores percalços.

- Nossa chave é perigosa e pode até ser que o segundo lugar não se classifique também. Temos um grupo com times fortes. O Caracas é um time venezuelano, mas já está indo para a sua quarta Libertadores – chamou a atenção Andrade, com a sabedoria de um iniciante muito experiente.


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