O Globo
BRASÍLIA.
Na luta para manter recursos da Lei Agnelo/Piva (Lei 10.264/01), que lhe destina 2% da arrecadação das loterias, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) foi derrotado ontem na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que estuda a Lei Pelé (Lei 9.615/98), fundamentação do esporte no país.
Por unanimidade, a comissão aprovou relatório do deputado José Rocha (PR-BA) sobre o projeto de lei 5.186/05, do Executivo, que altera as regulamentações das Leis Pelé e Agnelo/Piva. O deputado Otavio Leite (PSDB/RJ) propôs que também recebam recursos da Lei Agnelo/Piva: Pinheiros, Minas, Sogipa, Náutico União, vasco, Fluminense, Flamengo e Corinthians, do Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao). O tema será votado no plenário da Câmara.
Atualmente, 85% dos recursos da lei vão para o COB e 15% para o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). De acordo com o que Leite levantou junto à Caixa Econômica Federal, de 2006 a 2008 o COB recebeu R$247,5 milhões, e o CPB, R$44,5 milhões. Ano passado, o COB obteve R$93,8 milhões, e o CPB, R$16,8 milhões.
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