Na luta pelo título brasileiro e com jogo encarado como decisão no próximo sábado, o Flamengo vive clima de eleição polarizada entre Ricardo Lomba, da chapa rosa, e Rodolfo Landim, da chapa roxa, a 45 dias dos sócios rubro-negros irem às urnas, no dia 8 de dezembro, na Gávea. A chave para gerir o cofre do clube tem previsão recorde de orçamento do futebol para o próximo triênio.
Em prestação de contas de dois mandatos, a administração Eduardo Bandeira de Mello vai apresentar previsão de investimento de R$ 800 milhões para o próximo triênio - de 2019 a 2021. Em comparação com o atual triênio (2016-2018), de acordo com os orçamentos publicados na área de "Transparência" do site do Flamengo, o salto é de 50% para os próximos três anos. Antes, em 2015, o orçamento do futebol foi de R$ 145 milhões.
No atual triênio, os números são os seguintes, incluindo duas reclassificações de orçamento (2016 e 2017):
- 2016 - R$ 171 milhões de orçamento do futebol
- 2017 - R$ 183 milhões de orçamento do futebol
- 2018 - R$ 179 milhões de orçamento do futebol
- Total - R$ 533 milhões de orçamento no triênio 2016-2018
Dentro deste orçamento do futebol estão a folha salarial do futebol profissional, a verba destinada para a base, que já teve crescimento de 139% nos últimos quatro anos, e investimentos totais em todo o departamento de futebol - o que inclui, é claro, as contratações para o time de futebol profissional. A projeção não conta com eventuais vendas de jogadores - o que poderia modificar esta conta. Como foi o caso da venda de Paquetá por 35 milhões de euros ao Milan.
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