Quase
um mês depois da defesa de Guerrero protocolar recurso pela anulação da
pena do jogador na Corte Arbitral do Esporte, a Agência Mundial
Antidoping (Wada) ainda prepara documento contra a redução da punição ao
atleta peruano.
Antes previsto até o fim de fevereiro, o julgamento de Guerrero na
Corte Arbitral do Esporte vai atrasar e só deve ocorrer em meados de
março. Está é a expectativa da defesa de Guerrero.
Suspenso inicialmente por um ano, Paolo Guerrero não pode atuar
profissionalmente até o dia 3 de maio - a sentença foi reformada em
segunda instância no Comitê de Apelação da Fifa, no dia 20 de janeiro.
Nove dias depois, a defesa de Guerrero entrou com ação para ir à
terceira e última instância, no CAS.
O Flamengo suspendeu o contrato de Guerrero desde a decisão do fim do
ano passado, que o punia por um ano de afastamento dos gramados.
Anteriormente, o atacante estava suspenso preventivamente por 30 dias.
Guerrero passou os últimos dias fazendo treinamento na Argentina.
A diretoria rubro-negra segue com a expectativa da liberação do peruano
para o futebol. Nos moldes do vínculo atual, que termina dia 10 de
agosto, o Flamengo planeja renovar o contrato do atacante até o fim de
2018.
Entenda o caso
Guerrero testou positivo para benzoilecgonina, principal metabólito da
cocaína, em exame antidoping realizado após o jogo entre Peru e
Argentina, no dia 5 de outubro do ano passado. A partida era válida
pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
Segundo a defesa, o metabólito benzoilecgonina - presente na cocaína e
encontrado na urina do centroavante do Flamengo - é proveniente da folha
de coca utilizada para chá consumido em diversos países da América do
Sul. Os advogados apontaram contaminação em um outro tipo de chá
ingerido pelo jogador.
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