Talvez
Lucas Paquetá tenha sido o principal legado do ex-técnico Reinaldo
Rueda. Sem muitas chances entre titulares no primeiro semestre do ano
passado, ele agarrou as oportunidades que teve com o técnico colombiano e
começou 2018 já como figura importante no time do Flamengo. Sob o
comando de Paulo César Carpegiani, o jovem de 20 anos manteve o ritmo
que o valorizou meses antes.
Algumas características do jogador explicam o momento positivo e por que se tornou um dos xodós da torcida nesta temporada:
Ajuda em diversos setores
Paquetá mostrou, desde o ano passado, que é capaz de ajudar em diversas
funções. Quando ganhou as primeiras chances com Reinaldo Rueda,
inclusive, atuou improvisado como centroavante. Jogou assim o primeiro
jogo da final da Copa do Brasil. Com o técnico Carpegiani, o jovem tem
jogado no setor de meio campo, mas também ajudando mais do que de
costume na marcação, sem deixar de participar da criação. O treinador
tem apostado em um esquema que utiliza apenas um volante.
- Procuro sempre me adaptar a mais de uma função, pois isso me ajuda
bastante dentro de campo. O professor Paulo sempre me fala isso, que
independe do jogador que vá estar em algum determinado lugar, o que
realmente importa é a função que exercemos. Estou feliz de estar jogando
assim, trocando bastante de função com Everton e isso enriquece meu
aprendizado.
Se destaca ao lado de medalhões
Diego, Éverton Ribeiro e Everton são três dos jogadores que atuam ao
lado de Paquetá no esquema atual. Entre os três jogadores de peso do
elenco, talvez venha sendo o mais regular e constante. Com os pés no
chão, o camisa 11 diz que busca sempre conselhos dos companheiros mais
experientes.
- Eu sempre tento colher o máximo de informações que os mais
experientes podem me passar. Sou muito atento a qualquer toque que vá me
acrescentar. Atuar ao lado de jogadores como Diego, Éverton Ribeiro e
entre outros do elenco, sem dúvidas tem um peso diferente, pois eles
sempre me passam muita confiança e isso vem me ajudando bastante dentro
de campo - disse o jogador.
Saiu do fim para o começo da fila
Há um ano, Paquetá não tinha tantas oportunidades sob o comando de Zé
Ricardo - na maioria das vezes não era sequer relacionado. Seu colega de
base, Matheus Sávio (hoje emprestado para o futebol de Portugal) estava
na sua frente na ''fila'' no primeiro semestre.
Foi a partir da chegada do técnico Reinaldo Rueda que o jogador foi
utilizado com frequência e mostrou bom futebol. Caiu nas graças do
comandante, que deixou o Flamengo em janeiro. Com Paulo Cesar
Carpegiani, a moral continuou alta.
- Ambos (Rueda e Carpegiani) me passaram confiança e procuraram
acrescentar detalhes, como posicionamento, tomadas de decisões para
concluir bem as jogadas. Fico feliz por ter as oportunidades de mostrar o
meu trabalho e espero continuar correspondendo dentro de campo para
ajudar o Flamengo.
Vontade e entrega o conectam com a torcida
Jogadores da base rubro-negra costumam ter uma relação especial com a
torcida do Flamengo. Com Paquetá não foi diferente. O camisa 11 chama
atenção jogo após jogo pela entrega em campo.
No Brasileirão do ano passado, sua arrancada contra o São Paulo - para
apertar a marcação numa derrota por 2 a 0 no Pacaembu - virou símbolo
para os rubro-negros. Relembre abaixo.
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