Até dezembro de 2017, Vitor Gabriel era só mais um garoto talentoso correndo atrás do sonho de virar jogador de futebol. Após a virada do ano, num curto período de 23 dias, o atacante deixou para trás o anonimato, assumiu o protagonismo do Flamengo na Copa São Paulo de Futebol Junior e arrancou - literalmente - para uma chance no time profissional. Prato cheio para enlouquecer o torcedor.
A MUDANÇA DE POSIÇÃO
O garoto chamou a atenção da rede de captação do Rubro-Negro ainda no Nova Iguaçu. A contratação foi selada logo após Vitor quebrar a invencibilidade de dois anos da badalada "geração 2000" do clube: no Carioca sub-15, em 2015, o garoto marcou duas vezes na vitória por 3 a 2.
Chegou no Flamengo como um jogador que atuava pelos lados do campo. No ano passado, na ausência de Lincoln e necessidade de um centroavante, passou a ser referência, foi artilheiro do estadual da categoria e pegou gosto.
- Eu jogava pelas pontas antes, mas agora jogo pelo meio, na área. Hoje sou centroavante, sou camisa 9 - cravou em entrevista ao Globo Esporte.com, logo após a decisão da Copinha, no Pacaembu.
O "BOOM" NA COPINHA
Antes do início da Copa São Paulo, poucos torcedores comentavam sobre as atuações individuais de Vitor Gabriel. No dia 3 de janeiro, o primeiro gol na goleada por 6 a 0 contra o Ji-Paraná. Contra o Avaí, o momento de maior impacto. Uma arrancada de 70 metros, com direito a drible da vaca no marcador e uma bomba para o fundo da rede.
Diante da Portuguesa, na semifinal, estrela e imaturidade: marcou o gol de empate logo no início do jogo, mas na comemoração provocou a torcida adversária. Resultado: cartão amarelo, que o tirou da decisão, não antes de balançar a rede mais uma vez na vitória por 3 a 2.
- Eu estava muito bem na Copinha e acabei ficando fora da final, tomei um amarelo, fui suspenso. Eu fiquei lembrando daquele cartão (na semifinal contra a Portuguesa) o jogo todo, já pensando, “estou fora da final, estou fora da final”. É difícil. Mas fiquei na torcida por eles e graças a Deus deu certo - comemorou aliviado o garoto.
O "TOURO" NAS REDES SOCIAIS
O estilo de jogo apoiado na força física e presença de área movimentou os torcedores do Flamengo. Nas redes sociais, as mais diversas comparações, os pedidos por uma vaga nos profissionais e apelidos aos montes. Um deles, porém, caiu na graças do garoto: "Touro".
O "BOOM" NA COPINHA
Antes do início da Copa São Paulo, poucos torcedores comentavam sobre as atuações individuais de Vitor Gabriel. No dia 3 de janeiro, o primeiro gol na goleada por 6 a 0 contra o Ji-Paraná. Contra o Avaí, o momento de maior impacto. Uma arrancada de 70 metros, com direito a drible da vaca no marcador e uma bomba para o fundo da rede.
Diante da Portuguesa, na semifinal, estrela e imaturidade: marcou o gol de empate logo no início do jogo, mas na comemoração provocou a torcida adversária. Resultado: cartão amarelo, que o tirou da decisão, não antes de balançar a rede mais uma vez na vitória por 3 a 2.
- Eu estava muito bem na Copinha e acabei ficando fora da final, tomei um amarelo, fui suspenso. Eu fiquei lembrando daquele cartão (na semifinal contra a Portuguesa) o jogo todo, já pensando, “estou fora da final, estou fora da final”. É difícil. Mas fiquei na torcida por eles e graças a Deus deu certo - comemorou aliviado o garoto.
O "TOURO" NAS REDES SOCIAIS
O estilo de jogo apoiado na força física e presença de área movimentou os torcedores do Flamengo. Nas redes sociais, as mais diversas comparações, os pedidos por uma vaga nos profissionais e apelidos aos montes. Um deles, porém, caiu na graças do garoto: "Touro".
- Eu vi os torcedores no Twitter, gostei do que falaram lá. Então pode ser, abracei o apelido “Touro”. E vai ser isso aí agora - brincou o atacante.
EXPERIÊNCIA NO PROFISSIONAL
Vitor Gabriel tem contrato com o Flamengo até dezembro de 2020. E, aos 18 anos, já fez sua estreia no grupo profissional. Ainda durante a Copinha, foi um dos jogadores chamados por Paulo César Carpegiani para reforçar a equipe no Campeonato Carioca.
É um nome observado com carinho pela comissão para seguir no grupo principal. Até aqui, treinamento com os mais experientes, dois jogos no currículo (Volta Redonda e Bangu), 39 minutos em campo e um aprendizado que, segundo o jogador, ajuda no crescimento como pessoa.
- É um período muito abençoado, só tenho a agradecer por tudo que está acontecendo na minha carreira. Estou melhorando como pessoa e no futebol também, no profissional é outro tipo de treinamento, te faz encarar diferente, outra pessoa. Isso está sendo muito bom para mim.
CRAQUE DA GALERA
O desempenho na Copinha fez o garoto comemorar duas vezes: a primeira, em São Paulo, com o tetracampeonato do Rubro-Negro. Mas teve espaço para a premiação individual: Vitor foi escolhido, em votação no Facebook da Federação Paulista de Futebol, como "Craque da Galera" da competição, com 56,2% dos votos.
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