Envolvido
com a decisão da Sul-Americana, o Flamengo evita qualquer tema que não
seja relacionado à finalíssima da próxima quarta-feira contra o
Independiente. O clube, porém, se movimenta no mercado de transferências
e também em ajustes internos para 2018. Os últimos movimentos têm duas
sinalizações: a permanência de Rodrigo Caetano na direção executiva de
futebol e a avaliação da continuidade de Mozer na gerência do
departamento de futebol.
Um dos nomes que agradam a parte da diretoria e correntes na Gávea para
entrar no organograma do futebol é o de Alessandro, atual gerente de
futebol do Corinthians. O dirigente, que foi revelado como
lateral-direito na Gávea, dificilmente permanece no Parque São Jorge no
caso de Andres Sanchez ser eleito presidente no próximo dia 3 de
fevereiro. Os dois não se bicam.
A reportagem ouviu pessoas dentro e fora do departamento de futebol e
da diretoria do Flamengo. Ninguém quer falar ou pensar em nomes neste
momento. Tratam qualquer tema alheio à decisão como mera especulação de
mercado do futebol.
Mas há focos de insatisfação na diretoria sobre o trabalho de Mozer - a entrevista ao site "Uol", leia trechos dela aqui,
desagradou muita gente na diretoria. Contratado em junho do ano
passado, pelo ex-vice de futebol Flavio Godinho, para ser elo entre a
direção do futebol e a comissão técnica, o ex-jogador será reavaliado no
fim do ano e, hoje, o cenário mais provável é de saída na Gávea. Além
de Alessandro, há outros nomes em pauta no Rubro-Negro.
Alvo de críticas de torcedores e de protestos de grupos políticos nas
arquibancadas, Caetano vai emplacar a quarta temporada consecutiva no
Flamengo. Há dois meses no cargo, o novo vice de futebol Ricardo Lomba
aprovou o contato com o dirigente e não pretende fazer mudança na
direção do departamento de futebol. O dirigente já era respaldado pelo
presidente Eduardo Bandeira de Mello e pelo diretor geral Fred Luz.
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