Com a cabeça completamente voltada para a final da Copa do Brasil na
próxima quarta-feira, a diretoria do Flamengo ainda não confirma o
clássico da Sul-Americana com o Fluminense para o Maracanã. A ideia é
sentar e discutir o local do jogo de volta - marcado para 1º de novembro
- das quartas da Sul-Americana após a decisão de quarta-feira. O
Tricolor é mandante da primeira partida (25 de outubro) e já decidiu que
vai jogar no Maracanã.
A tendência do lado rubro-negro ainda é fazer o jogo no antigo Maior do
Mundo, mas na Gávea o assunto ainda é tratado com cautela. O aspecto
técnico e o lado financeiro têm certo peso na decisão. De acordo com o
regulamento da Sul-Americana, até as quartas de final é permitido que o
estádio tenha capacidade mínima de 20 mil pessoas. A Ilha do Urubu,
portanto, ainda se adequaria à exigência da competição.
Na ótica da diretoria do Flamengo, o peso da segunda partida - de
caráter mais decisivo do que a primeira - pode trazer outra relação na
precificação dos ingressos e até no aluguel do Maracanã. Isto que vai
ser discutido com o Fluminense e também com o Consórcio Maracanã, com
quem o Rubro-Negro fez acordo recente para jogar algumas partidas no
estádio.
No Campeonato Brasileiro, Fla e Flu chegaram a acordo para mandar os
dois jogos no Maracanã, com renda dividida nas duas partidas. No empate
por 2 a 2 do primeiro turno a renda de R$ 1,5 milhão garantiu pouco mais
de R$ 260 mil para cada clube. Na ocasião, com mando do Flu, o aluguel
foi de R$ 100 mil.
Nas Laranjeiras, os jogos da Sul-Americana têm novo gosto de revanche. A
derrota para o arquirrival nas finais do Estadual ainda estão na
lembrança de torcedores, jogadores e diretoria, como deixou claro o
presidente Pedro Abad, ainda em Quito.
- Vamos entrar em contato com o Flamengo e ver o que eles estão
pensando. A ideia é brindar os torcedores dos dois times com o confronto
no Maracanã. Estamos com eles engasgados neste ano, pois a gente fez
bons jogos e não ganhamos. Mas... também não havíamos eliminados a LDU.
Então vamos ver - disse Abad.
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